Catalunha não tem direito à autodeterminação, diz Espanha
A vice-presidente do governo espanhol adivertiu que não negociará com a Catalunha sobre direito de autodeterminação
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2014 às 13h54.
Madri - A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Saénz de Santamaría, advertiu nesta terça-feira que o executivo não negociará com a Catalunha sobre o direito de autodeterminação porque isso não é possível dentro da atual Constituição espanhola.
"Legalmente, o direito de autodeterminação que pedem não é possível nem nesta Constituição nem em nenhuma outra democracia ao nosso redor", afirmou Sáenz de Santamaría em resposta a uma pergunta feito durante uma sessão no Senado.
A pergunta foi feita pelo porta-voz na câmara alta da coalizão CiU, que governa a Catalunha, Josep Lluis Cleríes.
Reforçado pela votação simbólica de mais de dois milhões de pessoas no último domingo que registrou a vitória do sim à independência da região, o presidente da Catalunha, Artur Mas, tem a intenção agora de tentar um verdadeiro referendo sobre a autonomia, que Madri se nega a negociar.
Apesar do veto imposto por Madri, 2,32 milhões de pessoas participaram da votação no domingo, segundo números oficiais anunciados na segunda-feira pelo executivo catalão, num dia histórico para o nacionalismo desta grande região do nordeste espanhol - onde o sentimento separatista cresce há 10 anos, alimentado por uma grave crise econômica que aumentou as tensões políticas.
Exatos 80,76% (1.861.753 pessoas) dos eleitores votaram "sim" à independência, enquanto os partidários do "não" eram convidados a ficar em casa.
O presidente Mas comemorou a mobilização como um "sucesso total", numa queda de braço que Madri está disposta a levar adiante.
Madri - A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Saénz de Santamaría, advertiu nesta terça-feira que o executivo não negociará com a Catalunha sobre o direito de autodeterminação porque isso não é possível dentro da atual Constituição espanhola.
"Legalmente, o direito de autodeterminação que pedem não é possível nem nesta Constituição nem em nenhuma outra democracia ao nosso redor", afirmou Sáenz de Santamaría em resposta a uma pergunta feito durante uma sessão no Senado.
A pergunta foi feita pelo porta-voz na câmara alta da coalizão CiU, que governa a Catalunha, Josep Lluis Cleríes.
Reforçado pela votação simbólica de mais de dois milhões de pessoas no último domingo que registrou a vitória do sim à independência da região, o presidente da Catalunha, Artur Mas, tem a intenção agora de tentar um verdadeiro referendo sobre a autonomia, que Madri se nega a negociar.
Apesar do veto imposto por Madri, 2,32 milhões de pessoas participaram da votação no domingo, segundo números oficiais anunciados na segunda-feira pelo executivo catalão, num dia histórico para o nacionalismo desta grande região do nordeste espanhol - onde o sentimento separatista cresce há 10 anos, alimentado por uma grave crise econômica que aumentou as tensões políticas.
Exatos 80,76% (1.861.753 pessoas) dos eleitores votaram "sim" à independência, enquanto os partidários do "não" eram convidados a ficar em casa.
O presidente Mas comemorou a mobilização como um "sucesso total", numa queda de braço que Madri está disposta a levar adiante.