Castro publica íntegra de telefonema à Chávez após golpe
Fidel Castro publicou a transcrição de telefonema que trocou com Hugo Chávez em 2002 após o golpe de Estado que o tirou do poder na Venezuela
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 14h19.
Havana - O ex-presidente de Cuba , Fidel Castro, publicou nesta sexta-feira em um caderno especial do jornal "Granma" a transcrição na íntegra de um telefonema que trocou com o líder venezuelano Hugo Chávez em 2002 após o golpe de Estado que o tirou do poder na Venezuela por algumas horas.
A edição desta sexta-feira do jornal (órgão oficial do único partido de Cuba, o Comunista) incluiu um suplemento de oito páginas com um breve artigo de Fidel junto da transcrição da conversa que teve em 14 de abril de 2002 com Chávez, logo após seu retorno à sede do governo no Palácio de Miraflores.
"De minha parte, não desejava ocupar um milímetro das páginas do Granma. Por isso solicitei que fosse publicado um tabloide para acompanhar o órgão oficial de nosso partido", explicou o líder da revolução cubana.
"Bolívar cumpriu. Mais de cem anos depois, reencarnado em Chávez, foi fiel ao compromisso de voltar quando despertasse, e desta vez mais que nunca, a consciência do povo venezuelano", acrescentou o ex-governante cubano, que deixou o poder em 2006 por causa de uma grave doença intestinal.
Fidel não publicava há meses nenhum texto na imprensa cubana, e seu artigo de hoje aparece em meio à crise política que a Venezuela vive, marcada por violentos protestos contra o governo de Nicolás Maduro, sucessor de Chávez após sua morte em março de 2013.
O golpe de Estado de 11 de abril de 2002 tirou Chávez do poder por menos de 48 horas. Ele foi deposto e levado à ilha da Orchila até que tropas militares leais o devolveram à presidência em 13 de abril.
Em 2012, quando esse golpe completou dez anos, o mesmo "Granma" publicou o texto de outro telefonema que Fidel Castro fez para Chávez na meia-noite de 12 de abril de 2002, quando sugeriu buscar um acordo digno com os golpistas para preservar sua vida.
Na transcrição divulgada hoje, Chávez relata a Fidel como viveu aquelas horas, seu cativeiro e o refúgio na embaixada de Cuba em Caracas.
Havana - O ex-presidente de Cuba , Fidel Castro, publicou nesta sexta-feira em um caderno especial do jornal "Granma" a transcrição na íntegra de um telefonema que trocou com o líder venezuelano Hugo Chávez em 2002 após o golpe de Estado que o tirou do poder na Venezuela por algumas horas.
A edição desta sexta-feira do jornal (órgão oficial do único partido de Cuba, o Comunista) incluiu um suplemento de oito páginas com um breve artigo de Fidel junto da transcrição da conversa que teve em 14 de abril de 2002 com Chávez, logo após seu retorno à sede do governo no Palácio de Miraflores.
"De minha parte, não desejava ocupar um milímetro das páginas do Granma. Por isso solicitei que fosse publicado um tabloide para acompanhar o órgão oficial de nosso partido", explicou o líder da revolução cubana.
"Bolívar cumpriu. Mais de cem anos depois, reencarnado em Chávez, foi fiel ao compromisso de voltar quando despertasse, e desta vez mais que nunca, a consciência do povo venezuelano", acrescentou o ex-governante cubano, que deixou o poder em 2006 por causa de uma grave doença intestinal.
Fidel não publicava há meses nenhum texto na imprensa cubana, e seu artigo de hoje aparece em meio à crise política que a Venezuela vive, marcada por violentos protestos contra o governo de Nicolás Maduro, sucessor de Chávez após sua morte em março de 2013.
O golpe de Estado de 11 de abril de 2002 tirou Chávez do poder por menos de 48 horas. Ele foi deposto e levado à ilha da Orchila até que tropas militares leais o devolveram à presidência em 13 de abril.
Em 2012, quando esse golpe completou dez anos, o mesmo "Granma" publicou o texto de outro telefonema que Fidel Castro fez para Chávez na meia-noite de 12 de abril de 2002, quando sugeriu buscar um acordo digno com os golpistas para preservar sua vida.
Na transcrição divulgada hoje, Chávez relata a Fidel como viveu aquelas horas, seu cativeiro e o refúgio na embaixada de Cuba em Caracas.