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Londres reforça compromisso de diálogo com o Equador

Depois do apoio da OEA ao Equador, Reino Unido ainda insiste que litígio sobre Assange é assunto bilateral, mas disse manter compromisso de diálogo

Polícia londrina mantém vigilância sobre embaixada do Equador onde se encontra o fundador do Wikileaks, Julian Assange (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2012 às 10h31.

Londres - O governo britânico reforçou neste sábado seu compromisso com o diálogo com o Equador para resolver o caso de Julian Assange , após a aprovação ontem de uma moção da Organização dos Estados Americanos (OEA) em relação ao fundador do Wikileaks.

Um porta-voz do Ministério de Exteriores britânico disse hoje à Agência Efe que o Reino Unido mantém sua postura 'a favor do diálogo' com o Equador e insistiu que o litígio sobre Assange é 'um assunto exclusivamente bilateral'.

A reunião de consulta da OEA aprovou ontem por consenso uma resolução que mostra sua 'solidariedade e respaldo' ao Equador perante o que esse governo definiu como 'ameaças' do Reino Unido de entrar em sua embaixada em Londres.

O encontro em Washington terminou após mais de cinco horas de debate e várias emendas ao texto com uma resolução que defende a 'inviolabilidade dos locais diplomáticos'.

O documento foi aprovado sem votação e com as reservas de Estados Unidos e Canadá, que acrescentaram uma nota ao pé da resolução para expressar sua posição.

Durante a reunião, o observador britânico na OEA, Philip Barton, negou que o governo do Reino Unido tenha ameaçado invadir a embaixada do Equador em Londres, onde Julian Assange está refugiado.

O Equador afirma que na semana passada recebeu uma carta do governo britânico na qual advertia da possibilidade de recorrer a uma lei de 1987 que lhe permitiria revogar a imunidade diplomática da embaixada equatoriana em Londres para entrar nela.

Após negar a ameaça denunciada pelo Equador, Barton declarou que o Reino Unido 'se ajusta aos princípios da Convenção de Viena', mas lembrou que as missões diplomáticas têm a 'obrigação de respeitar as leis e regulamentos do país receptor'.

O porta-voz ministerial britânico fez um pedido ao país sul-americano para que 'retome, o mais rápido possível, o diálogo construtivo' que mantiveram até o momento sobre este assunto.

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Londres - O governo britânico reforçou neste sábado seu compromisso com o diálogo com o Equador para resolver o caso de Julian Assange , após a aprovação ontem de uma moção da Organização dos Estados Americanos (OEA) em relação ao fundador do Wikileaks.

Um porta-voz do Ministério de Exteriores britânico disse hoje à Agência Efe que o Reino Unido mantém sua postura 'a favor do diálogo' com o Equador e insistiu que o litígio sobre Assange é 'um assunto exclusivamente bilateral'.

A reunião de consulta da OEA aprovou ontem por consenso uma resolução que mostra sua 'solidariedade e respaldo' ao Equador perante o que esse governo definiu como 'ameaças' do Reino Unido de entrar em sua embaixada em Londres.

O encontro em Washington terminou após mais de cinco horas de debate e várias emendas ao texto com uma resolução que defende a 'inviolabilidade dos locais diplomáticos'.

O documento foi aprovado sem votação e com as reservas de Estados Unidos e Canadá, que acrescentaram uma nota ao pé da resolução para expressar sua posição.

Durante a reunião, o observador britânico na OEA, Philip Barton, negou que o governo do Reino Unido tenha ameaçado invadir a embaixada do Equador em Londres, onde Julian Assange está refugiado.

O Equador afirma que na semana passada recebeu uma carta do governo britânico na qual advertia da possibilidade de recorrer a uma lei de 1987 que lhe permitiria revogar a imunidade diplomática da embaixada equatoriana em Londres para entrar nela.

Após negar a ameaça denunciada pelo Equador, Barton declarou que o Reino Unido 'se ajusta aos princípios da Convenção de Viena', mas lembrou que as missões diplomáticas têm a 'obrigação de respeitar as leis e regulamentos do país receptor'.

O porta-voz ministerial britânico fez um pedido ao país sul-americano para que 'retome, o mais rápido possível, o diálogo construtivo' que mantiveram até o momento sobre este assunto.

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