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Casal que planejou atentado em Londres é condenado a prisão

A corte determinou nesta quarta-feira a Mohammed Rehman 27 anos de prisão, e sua esposa foi sentenciada a 25 anos

Londres: o casal usou o Twitter para pedir conselhos sobre qual alvo escolher quando começaram a planejar o atentado (Paul Hackett/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 12h20.

Londres - Um casal que planejou um atentado terrorista em Londres em julho, que pretendia fazê-lo coincidir com o 10º aniversário do ataque de 7 de julho, foi condenado nesta quarta-feira a mais de 20 anos de prisão cada por um tribunal da capital britânica.

Mohammed Rehman, de 25 anos, que escondia sua identidade real sob o nome de "terrorista silencioso", e sua esposa, Sana Ahmed Khan, de 24, foram condendos pelo tribunal penal de Old Bailey, que ontem os declarou culpados da tentativa de atentado.

A corte determinou nesta quarta-feira a Mohammed Rehman 27 anos de prisão, e sua esposa foi sentenciada a 25 anos.

Segundo os detalhes do processo legal, o casal usou o Twitter para pedir conselhos sobre qual alvo escolher quando começaram a planejar o atentado.

O casal queria fazer coincidir o ataque com os de 7 de julho de 2005 contra a rede de transporte de Londres, que deixou 56 mortos, entre eles os quatro terroristas suicidas.

Rehman usou o dinheiro de sua mulher para armazenar os produtos químicos necessários para fabricar uma bomba em sua casa, na cidade de Reading, nos arredores de Londres, e inclusive chegou a se gravar ateando fogo em uma pequena quantidade de explosivos no pátio de sua casa.

Durante a audiência realizada no tribunal de Old Bailey, a promotoria assinalou que quando Rehman foi detido estava prestes a finalizar o dispositivo explosivo que tinha grande potencial de causar dano.

Entre os alvos considerados pelo casal estavam o metrô de Londres e um centro comercial.

Rehman foi acusado de "preparar atividades terroristas o (ou antes do) 28 de maio deste ano" assim como de "posse de um artigo com fins terroristas".

Quando o casal foi detido, em 28 de maio, os agentes apreenderam "quantidades substanciais de produtos químicos e recursos sobre fabricação de uma bomba".

Durante o processo, o promotor indicou que a esposa de Rehman ajudou a comprar esses produtos com pleno conhecimento de que seriam empregados na fabricação de bombas.

Aparentemente, o casal compartilhava "um interesse comum" pela ideologia islamita extremista e ambos tinham buscado obsessivamente na internet informações sobre os terroristas suicidas responsáveis pelos atentados de 2005.

Ambos se interessavam também pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e o histórico de busca online de Rehman mostrou que ele aprovava as atrocidades cometidas pelos terroristas do EI e "desejava desempenhar seu próprio papel".

Essa conspiração para um atentado foi desarticulada quando Rehman publicou um tuíte, acompanhado da imagem do chamado "Jihadi John", terrorista britânico do EI que morreu em novembro em um ataque americando à cidade síria de Al Raqqa.

Nesse tuíte, Rehman, com o nome de "Silent Bomber", lançou a seguinte pergunta: "O centro de compras Westfield ou o metrô de Londres? Qualquer conselho será muito apreciado".

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Londres - Um casal que planejou um atentado terrorista em Londres em julho, que pretendia fazê-lo coincidir com o 10º aniversário do ataque de 7 de julho, foi condenado nesta quarta-feira a mais de 20 anos de prisão cada por um tribunal da capital britânica.

Mohammed Rehman, de 25 anos, que escondia sua identidade real sob o nome de "terrorista silencioso", e sua esposa, Sana Ahmed Khan, de 24, foram condendos pelo tribunal penal de Old Bailey, que ontem os declarou culpados da tentativa de atentado.

A corte determinou nesta quarta-feira a Mohammed Rehman 27 anos de prisão, e sua esposa foi sentenciada a 25 anos.

Segundo os detalhes do processo legal, o casal usou o Twitter para pedir conselhos sobre qual alvo escolher quando começaram a planejar o atentado.

O casal queria fazer coincidir o ataque com os de 7 de julho de 2005 contra a rede de transporte de Londres, que deixou 56 mortos, entre eles os quatro terroristas suicidas.

Rehman usou o dinheiro de sua mulher para armazenar os produtos químicos necessários para fabricar uma bomba em sua casa, na cidade de Reading, nos arredores de Londres, e inclusive chegou a se gravar ateando fogo em uma pequena quantidade de explosivos no pátio de sua casa.

Durante a audiência realizada no tribunal de Old Bailey, a promotoria assinalou que quando Rehman foi detido estava prestes a finalizar o dispositivo explosivo que tinha grande potencial de causar dano.

Entre os alvos considerados pelo casal estavam o metrô de Londres e um centro comercial.

Rehman foi acusado de "preparar atividades terroristas o (ou antes do) 28 de maio deste ano" assim como de "posse de um artigo com fins terroristas".

Quando o casal foi detido, em 28 de maio, os agentes apreenderam "quantidades substanciais de produtos químicos e recursos sobre fabricação de uma bomba".

Durante o processo, o promotor indicou que a esposa de Rehman ajudou a comprar esses produtos com pleno conhecimento de que seriam empregados na fabricação de bombas.

Aparentemente, o casal compartilhava "um interesse comum" pela ideologia islamita extremista e ambos tinham buscado obsessivamente na internet informações sobre os terroristas suicidas responsáveis pelos atentados de 2005.

Ambos se interessavam também pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e o histórico de busca online de Rehman mostrou que ele aprovava as atrocidades cometidas pelos terroristas do EI e "desejava desempenhar seu próprio papel".

Essa conspiração para um atentado foi desarticulada quando Rehman publicou um tuíte, acompanhado da imagem do chamado "Jihadi John", terrorista britânico do EI que morreu em novembro em um ataque americando à cidade síria de Al Raqqa.

Nesse tuíte, Rehman, com o nome de "Silent Bomber", lançou a seguinte pergunta: "O centro de compras Westfield ou o metrô de Londres? Qualquer conselho será muito apreciado".

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