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Casal gay é detido na Indonésia por foto no Facebook

Os dois homens foram detidos na terça-feira em Manado, cidade da ilha Sulawesi, depois das queixas de internautas pela foto publicada

Casal: os dois foram liberados, mas podem ser condenados por infração à lei sobre pornografia nas redes sociais (Leo Pinheiro/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 10h09.

Um casal gay foi detido na Indonésia depois de publicar uma foto no Facebook em que os dois homens aparecem se beijando, anunciou a polícia, no mais recente caso de ataque à comunidade homossexual no país.

Os dois homens, um estudante universitário de 22 anos e um trabalhador de 24 anos, foram detidos na terça-feira em Manado, cidade da ilha Sulawesi, depois das queixas de internautas pela foto publicada em 9 de outubro.

"O casal admitiu que são eles na foto e que postaram a foto para provar o seu amor", disse à AFP o porta-voz da polícia, Marzuki, que como muitos indonésios tem apenas um nome.

Depois de um interrogatório, os dois foram liberados, mas podem ser condenados por infração à lei sobre pornografia nas redes sociais, uma legislação extremamente restritiva no país.

A homossexualidade não é ilegal na Indonésia, o país muçulmano de maior população no mundo, mas a comunidade gay é alvo de ataques verbais de ministros, religiosos conservadores e de influentes organizações muçulmanas, de acordo com um relatório recente da ONG Human Rights Watch (HRW).

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"O casal admitiu que são eles na foto e que postaram a foto para provar o seu amor", disse à AFP o porta-voz da polícia, Marzuki, que como muitos indonésios tem apenas um nome.

Depois de um interrogatório, os dois foram liberados, mas podem ser condenados por infração à lei sobre pornografia nas redes sociais, uma legislação extremamente restritiva no país.

A homossexualidade não é ilegal na Indonésia, o país muçulmano de maior população no mundo, mas a comunidade gay é alvo de ataques verbais de ministros, religiosos conservadores e de influentes organizações muçulmanas, de acordo com um relatório recente da ONG Human Rights Watch (HRW).

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