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Casal envolvido em sequestro é libertado após pagar fiança

As duas pessoas detidas em Londres com relação ao caso das três mulheres "escravas" foram libertadas mediante pagamento de fiança

Pessoas caminham pela Ponte de Londres, na capital inglesa: casal foi detido depois do resgate de três mulheres (Matthew Lloyd/Bloomberg/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 07h59.

Londres - As duas pessoas detidas em Londres com relação ao caso das três mulheres "escravas" foram libertadas mediante pagamento de fiança, informou nesta sexta-feira a polícia.

Um homem e uma mulher, ambos de 67 anos mas cujas identidades não foram facilitadas, foram detidos na quinta-feira depois do resgate de três mulheres que permaneceram, supostamente, em situação de "escravidão doméstica" durante mais de 30 anos.

Segundo as forças da ordem, os dois, que não têm nacionalidade britânica, foram postos em liberdade mediante pagamento de fiança até janeiro.

A polícia continua hoje com suas investigações sobre este caso que comoveu o Reino Unido após ser revelado que as três - uma malásia de 69 anos, uma irlandesa de 57 e uma britânica de 30- ficaram sob as ordens dos dois no bairro de Lambeth (sul de Londres) durante mais de 30 anos.

As três conseguiram abandonar a propriedade na qual viviam graças à intervenção da ONG britânica "Freedom Charity" e da polícia.

Segundo a ONG, as três viviam em "horríveis condições" e foram regatadas em 25 de outubro depois que uma delas fiz uma ligação telefônica a esta entidade benéfica.

O secretário de Estado britânico de Interior, James Brokenshire, disse hoje à rede pública "BBC" que "a escravidão é uma dessas coisas que as pessoas pensam que só existem nos livros de história. A triste realidade é que ainda existe".

Brokenshire afirmou que espera apresentar no Parlamento um projeto de lei sobre escravidão para reforçar as penas para os responsáveis de casos deste tipo.

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Segundo as forças da ordem, os dois, que não têm nacionalidade britânica, foram postos em liberdade mediante pagamento de fiança até janeiro.

A polícia continua hoje com suas investigações sobre este caso que comoveu o Reino Unido após ser revelado que as três - uma malásia de 69 anos, uma irlandesa de 57 e uma britânica de 30- ficaram sob as ordens dos dois no bairro de Lambeth (sul de Londres) durante mais de 30 anos.

As três conseguiram abandonar a propriedade na qual viviam graças à intervenção da ONG britânica "Freedom Charity" e da polícia.

Segundo a ONG, as três viviam em "horríveis condições" e foram regatadas em 25 de outubro depois que uma delas fiz uma ligação telefônica a esta entidade benéfica.

O secretário de Estado britânico de Interior, James Brokenshire, disse hoje à rede pública "BBC" que "a escravidão é uma dessas coisas que as pessoas pensam que só existem nos livros de história. A triste realidade é que ainda existe".

Brokenshire afirmou que espera apresentar no Parlamento um projeto de lei sobre escravidão para reforçar as penas para os responsáveis de casos deste tipo.

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