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Casal é detido por bomba falsa em voo da Air France

O homem e a mulher foram detidos pela polícia de fronteiras um dia depois que voo entre as ilhas Maurício e Paris foi obrigado a realizar pouso de emergência


	Air France: a Air France anunciou nesta segunda-feira que entrará com uma ação após a descoberta deste objeto suspeito no avião
 (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Air France: a Air France anunciou nesta segunda-feira que entrará com uma ação após a descoberta deste objeto suspeito no avião (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 09h07.

Um casal que viajava a bordo de um avião da Air France no qual foi encontrada uma bomba falsa que levou a um pouso de emergência foi detido nesta segunda-feira ao chegar a Paris, segundo fontes policiais.

O homem e a mulher foram detidos pela polícia de fronteiras um dia depois que seu voo entre as ilhas Maurício e Paris foi obrigado a realizar uma escala de emergência no Quênia.

Por sua vez, a Air France anunciou nesta segunda-feira que entrará com uma ação após a descoberta deste objeto suspeito no avião.

"A Air France entrou com uma demanda contra X (pessoa desconhecida) por colocar em risco a vida de outras pessoas", disse um porta-voz da companhia.

Uma fonte interna na Air France havia indicado que o objeto era composto por dois relógios digitais transparentes com dois horários diferentes, um fio preto ligado a uma antena e quatro caixas de papelão retangulares atadas com adesivos e clipes de metal.

O objeto era "composto de caixas de papelão e uma espécie de temporizador", afirmou no domingo Frederic Gagey, presidente da companhia em uma coletiva de imprensa.

"Após a realização de uma análise, trata-se de um falso alarme (...), segundo as informações das quais dispomos", acrescentou.

"Não há nada que apresentasse um caráter perigoso" para o avião, os passageiros ou a tripulação, acrescentou o diretor da empresa.

A França está em alerta de segurança máxima após os atentados de Paris que deixaram 130 mortos no dia 13 de novembro, os mais graves já registrados no país e que foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

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