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Casa Branca: Síria 'estará melhor' sem Assad

Porta-voz do governo americano pediu que o governo sírio pare com o "descarado assassinato de seu próprio povo"

Vista aérea do sul de Latakia, onde foram registrados ataques (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h51.

Cannon Falls, Estados Unidos - O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que está trabalhando com "uma ampla gama" de países para pressionar ao presidente sírio Bashar al-Assad para que ponha fim ao "descarado assassinato de seu próprio povo".

Assad "deve cessar a violência sistemática, as prisões massivas e o descarado assassinato de seu próprio povo", declarou a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"Por estas ações, Assad perdeu a legitimidade de seu governo e o presidente (Barack Obama) não tem dúvidas de que a Síria estará melhor sem ele", disse Carney.

"O povo sírio merece uma transição pacífica à democracia; merece um governo que não torture, prenda, nem mate. E estamos tentando, junto a uma ampla gama de países, aumentar a pressão sobre o presidente Assad", concluiu o porta-voz. Os comentários foram feitos logo após o assassinato de mais três pessoas nesta segunda-feira por forças de seguranças sírias, num ataque aéreo sofrido pela cidade portuária de Latakia, que levou à fuga de mais da metade dos 10.000 refugiados palestinos do campo de Raml, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refuagiados (ACNUR).

O secretário-geral da OLP, Yasser Abed Rabbo, "condenou veementemente as operações das forças sírias contra o campo de Raml em Latakia e os deslocamentos forçados de sua população".

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Assad "deve cessar a violência sistemática, as prisões massivas e o descarado assassinato de seu próprio povo", declarou a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"Por estas ações, Assad perdeu a legitimidade de seu governo e o presidente (Barack Obama) não tem dúvidas de que a Síria estará melhor sem ele", disse Carney.

"O povo sírio merece uma transição pacífica à democracia; merece um governo que não torture, prenda, nem mate. E estamos tentando, junto a uma ampla gama de países, aumentar a pressão sobre o presidente Assad", concluiu o porta-voz. Os comentários foram feitos logo após o assassinato de mais três pessoas nesta segunda-feira por forças de seguranças sírias, num ataque aéreo sofrido pela cidade portuária de Latakia, que levou à fuga de mais da metade dos 10.000 refugiados palestinos do campo de Raml, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refuagiados (ACNUR).

O secretário-geral da OLP, Yasser Abed Rabbo, "condenou veementemente as operações das forças sírias contra o campo de Raml em Latakia e os deslocamentos forçados de sua população".

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