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Casa Branca condena maus-tratos a repórteres estrangeiros na China

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, lançou uma chamada ao governo chinês para respeitar os direitos dos correspondentes

A China é o maior exportador do mundo (Daniel Berehulak/Getty Images)

A China é o maior exportador do mundo (Daniel Berehulak/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 15h14.

Washington - A Casa Branca condenou nesta terça-feira os possíveis maus-tratos e detenções de jornalistas estrangeiros que tentavam cobrir os protestos contra o Governo chinês.

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, lançou uma chamada ao Governo chinês para respeitar os direitos dos correspondentes internacionais de informar sobre o que ocorre no país e pediu às autoridades que garantam a segurança dos jornalistas.

"Pedimos à China que respeite o direito dos jornalistas de desenvolver livremente seu trabalho", afirmou Carney.

As declarações do porta-voz se deram depois que no domingo passado alguns jornalistas afirmaram ter sido mal-tratados e ter sofrido pressão policial quando tentavam informar sobre a convocação de protestos em Pequim.

Em entrevista coletiva que resultou em um tenso debate entre repórteres e a porta-voz oficial do ministério, ela assegurou que a Polícia "administrou apropriadamente a situação" e exigiu aos repórteres "respeito e obediência às regulações".

Várias mensagens na internet convocaram para o domingo passado protestos na cêntrica rua de Wangfujing, próxima à Praça da Paz Celestial, e em outras cidades chinesas para pedir ao Governo comunista o fim da corrupção e da desigualdade.

A convocação atraiu muitos repórteres estrangeiros ao local e resultou em várias agressões, principalmente a jornalistas com câmeras fotográficas e de vídeo.

Na primeira convocação destes protestos, em 20 de fevereiro, uma centena de pessoas se reuniu em Pequim, Xangai, Cantão e Hong Kong, enquanto no último domingo a presença de manifestantes foi praticamente nula diante do forte dispositivo policial.

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