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Casa Branca adverte que Putin não poderá "sobreviver" à guerra após acordos da Otan

Cúpula pretende construir uma ponte entre a organização militar e o governo de Kiev

Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca (Kevin Dietsch/Getty Images)

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EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 11 de julho de 2024 às 16h55.

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O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, advertiu nesta quinta-feira o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que os acordos fechados pela Otan para continuar apoiando a Ucrânia são um sinal de que ele não poderá "sobreviver" à guerra.

"Os parceiros da Otan juntos deixaram claro que Putin não pode nos dividir, ele não pode sobreviver a nós", declarou Sullivan em um fórum no âmbito da cúpula da Otan, que está sendo realizada em Washington.

A cúpula está servindo para "construir uma ponte da Otan para a Ucrânia", já que o país continua a "implementar medidas" com o objetivo de tornar isso possível, disse Sullivan.

Os líderes da Otan demonstraram sua unidade em relação à defesa de longo prazo da Ucrânia na quarta-feira, quando prometeram pelo menos mais US$ 43 bilhões em apoio militar ao país no próximo ano e declararam que sua adesão à aliança militar é "irreversível".

Nesta quinta-feira, último dia da cúpula que comemora o 75º aniversário da aliança militar, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está participando do encontro e deve se reunir com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

As conquistas dessa cúpula, afirmou Sullivan, são um sinal de que a Ucrânia, e não a Rússia, "prevalecerá", em um momento em que "o cenário desse conflito hoje é muito diferente do que era em abril", quando a Ucrânia estava prestes a ficar sem munição.

"Putin acredita que pode superar a Ucrânia e seus apoiadores e tomou medidas para colocar a Rússia em pé de guerra", tentando "realizar a expansão de defesa mais significativa do país desde a Guerra Fria", mas "estes gastos insustentáveis com o conflito mascaram a fraqueza e a fragilidade subjacentes", acrescentou.

“As semanas que virão serão difíceis, mas algumas medidas ousadas foram tomadas nos últimos dias e outras serão tomadas nos próximos”, avisou Sullivan.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse à imprensa na cúpula que o objetivo dos EUA é "que a Ucrânia seja capaz de se defender" e "retomar o território" ocupado.

"O presidente (Biden) tem se concentrado em três coisas desde o início desta guerra: primeiro, garantir que a Ucrânia tenha o que precisa, reforçar o flanco oriental da Otan - agora temos 100 mil homens no continente europeu - e terceiro, garantir que esta guerra não aumente e se expanda", declarou Kirby.

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