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Cartunista se esconde após atentados de Copenhague

O artista sueco Lars Vilks, suposto alvo dos ataques de Copenhague deste final de semana, mudou-se para um local secreto até nova ordem

Artista sueco Lars Vilks: Lars Vilks vive sob permanente proteção policial (Bjorn Lindgren/Scanpix/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 19h38.

Estocolmo - O artista sueco Lars Vilks, suposto alvo dos ataques de Copenhague deste final de semana, mudou-se para um local secreto até nova ordem - anunciou nesta segunda-feira a polícia sueca.

"Seu domicílio em Höganäs (sul da Suécia ) não é um lugar onde ele estaria em segurança. Ele deve ir para um lugar seguro", declarou à AFP Ewa-Gun Westford, porta-voz da polícia.

Lars Vilks vive sob permanente proteção policial, ameaçado de assassinato, desde que desenhou o profeta Maomé com o corpo de um cachorro.

No último sábado, este caricaturista de 68 anos era uma das principais atrações de um debate chamado "Arte, blasfêmia e liberdade de expressão" num centro cultural de Copenhague, quando um homem de 22 anos abriu fogo contra o local usando um fuzil.

Vilks saiu ileso, mas o tiroteio matou o cineasta dinamarquês Finn Nørgaard e deixou três policiais feridos.

"O ataque parecia dirigido contra ele. De qualquer forma, a avaliação de sua segurança nos leva à conclusão de que ele não pode mais continuar onde morava", avaliou Westford.

Moradores da pequena cidade do sul da Suécia, onde o cartunista vivia até agora afirmando não temer por sua vida, expressaram preocupação.

Vilks, acostumado a tentativas de assassinato dirigidas contra ele, tomou o novo ataque com racionalidade. "Foi um evento trágico, mas eu não fui pessoalmente afetado. Virou rotina...", declarou, em entrevista à rádio pública SR.

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Estocolmo - O artista sueco Lars Vilks, suposto alvo dos ataques de Copenhague deste final de semana, mudou-se para um local secreto até nova ordem - anunciou nesta segunda-feira a polícia sueca.

"Seu domicílio em Höganäs (sul da Suécia ) não é um lugar onde ele estaria em segurança. Ele deve ir para um lugar seguro", declarou à AFP Ewa-Gun Westford, porta-voz da polícia.

Lars Vilks vive sob permanente proteção policial, ameaçado de assassinato, desde que desenhou o profeta Maomé com o corpo de um cachorro.

No último sábado, este caricaturista de 68 anos era uma das principais atrações de um debate chamado "Arte, blasfêmia e liberdade de expressão" num centro cultural de Copenhague, quando um homem de 22 anos abriu fogo contra o local usando um fuzil.

Vilks saiu ileso, mas o tiroteio matou o cineasta dinamarquês Finn Nørgaard e deixou três policiais feridos.

"O ataque parecia dirigido contra ele. De qualquer forma, a avaliação de sua segurança nos leva à conclusão de que ele não pode mais continuar onde morava", avaliou Westford.

Moradores da pequena cidade do sul da Suécia, onde o cartunista vivia até agora afirmando não temer por sua vida, expressaram preocupação.

Vilks, acostumado a tentativas de assassinato dirigidas contra ele, tomou o novo ataque com racionalidade. "Foi um evento trágico, mas eu não fui pessoalmente afetado. Virou rotina...", declarou, em entrevista à rádio pública SR.

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