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Carta aberta de intelectuais da Europa em apoio a migrantes

Centena de políticos e intelectuais assinaram uma carta chamando "as autoridades e os cidadãos" a manifestar sua solidariedade aos imigrantes

Migrantes e refugiados são vistos na fronteira entre Sérvia e Croácia (Armend Nimani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 23h51.

Varsóvia - Uma centena de políticos e intelectuais da Europa central assinaram uma carta aberta chamando "as autoridades e os cidadãos" de seus países, a maioria reticentes, inclusive hostis diante da afluência de migrantes ao continente, a manifestar sua solidariedade diante desta "catástrofe humanitária".

"Em nome da nossa humanidade, dos nossos princípios e valores, chamamos as autoridades e os cidadãos dos nossos países a manifestar de uma forma prática nossa solidariedade com os refugiados", diz um trecho desta carta à qual a AFP teve acesso nesta quinta-feira.

"Há pouco, éramos nós que batíamos as portas" da União Europeia (UE), lembram os signatários da carta, entre os quais estão os ex-presidentes poloneses Bronislaw Komorowski e Aleksander Kwasniewski, os ex-primeiros-ministros húngaro, Gordon Bajnai, e lituano, Andrius Kubilius, o cineasta tcheco Jiri Menzel, o poeta lituano Tomas Venclova e outros representantes de países bálticos, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Bulgária, Hungria, Romênia, Croácia e Eslovênia.

"Não podemos responder com um repúdio", consideraram os aderentes ao texto desta "Carta de Europa central", destacando que seus países e sua zona "não são responsáveis pela desestabilização e declive dos países de onde os refugiados são originários".

"Nossa Europa comum se construiu sobre os fundamentos da solidariedade. Hoje não podemos renunciar à nossa corresponsabilidade com a UE desviando nosso olhar para a desgraça da gente e dos países mais afetados pela onda crescente da imigração", insistem.

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"Em nome da nossa humanidade, dos nossos princípios e valores, chamamos as autoridades e os cidadãos dos nossos países a manifestar de uma forma prática nossa solidariedade com os refugiados", diz um trecho desta carta à qual a AFP teve acesso nesta quinta-feira.

"Há pouco, éramos nós que batíamos as portas" da União Europeia (UE), lembram os signatários da carta, entre os quais estão os ex-presidentes poloneses Bronislaw Komorowski e Aleksander Kwasniewski, os ex-primeiros-ministros húngaro, Gordon Bajnai, e lituano, Andrius Kubilius, o cineasta tcheco Jiri Menzel, o poeta lituano Tomas Venclova e outros representantes de países bálticos, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Bulgária, Hungria, Romênia, Croácia e Eslovênia.

"Não podemos responder com um repúdio", consideraram os aderentes ao texto desta "Carta de Europa central", destacando que seus países e sua zona "não são responsáveis pela desestabilização e declive dos países de onde os refugiados são originários".

"Nossa Europa comum se construiu sobre os fundamentos da solidariedade. Hoje não podemos renunciar à nossa corresponsabilidade com a UE desviando nosso olhar para a desgraça da gente e dos países mais afetados pela onda crescente da imigração", insistem.

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