Capriles acusa Maduro de instaurar violência
Segundo ele, Maduro instaurou a violência no país para evitar uma possível recontagem dos votos
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 14h59.
Caracas - O líder opositor venezuelano Henrique Capriles declarou nesta terça-feira que o governo do recém-eleito presidente, Nicolás Maduro, instaurou uma situação de violência para evitar uma possível recontagem dos votos.
"O ilegítimo e seu governo ordenou a violência para evitar a recontagem dos votos! Eles são os responsáveis", escreveu Capriles em sua página do Twitter em alusão aos incidentes violentos registrados ontem em Caracas.
O Governo venezuelano, por sua vez, responsabilizou Capriles pelos incidentes ocorridos em meio aos protestos que reivindicavam a recontagem dos votos das eleições do último domingo, cujo resultado não é aceitos pela oposição.
A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, confirmou que sete mortes foram registradas no incidente e anunciou que as autoridades já investigam se os mesmos estavam envolvidos em crimes de instigação ao ódio, desobediência das leis, rebelião civil e, inclusive, formação de quadrilha.
"Os que estão comigo optam pelo caminho da paz. Os que querem violência que fiquem bem longe!", completou Capriles na rede social.
"Os que estão comigo amam a paz! Ninguém deve sair desse caminho! O Gob. (governo) quer a violência! O ilegítimo quer isso", acrescentou.
Capriles reiterou que, até que se faça a recontagem de todos os votos, não reconhecerá a vitória de Maduro, qualificado como "um presidente ilegítimo". Além de criticar o presidente eleito, o opositor alertou seus seguidores para protestarem "em paz" perante as sedes regionais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Maduro obteve uma apertada vitória nas eleições do domingo com apenas 272.865 votos de diferença. Segundo o CNE, Maduro alcançou 7.575.506 votos (50,78%), enquanto Capriles aparece com 7.302.641 (48,95%).
Além de ter anunciado que pedirá "uma averiguação penal" do líder opositor, o presidente do Parlamento da Venezuela, Diosdado Cabello, qualificou Capriles de "fascista" e também o responsabilizou pelas mortes registradas nos protestos articulados após a proclamação de Nicolás Maduro como presidente eleito.
"Capriles é um fascista, e eu me encarregarei pessoalmente para que ele pague por todo o prejuízo que está causando à nossa Pátria e ao nosso povo", escreveu Cabello em uma de suas mensagens.
Desta forma, Cabello fará ainda hoje uma solicitação para dar início "a uma averiguação penal contra Capriles pela violência gerada no país" no plenário da Assembleia Nacional (AN, unicameral), que, por sinal, possui a maioria governista.
Caracas - O líder opositor venezuelano Henrique Capriles declarou nesta terça-feira que o governo do recém-eleito presidente, Nicolás Maduro, instaurou uma situação de violência para evitar uma possível recontagem dos votos.
"O ilegítimo e seu governo ordenou a violência para evitar a recontagem dos votos! Eles são os responsáveis", escreveu Capriles em sua página do Twitter em alusão aos incidentes violentos registrados ontem em Caracas.
O Governo venezuelano, por sua vez, responsabilizou Capriles pelos incidentes ocorridos em meio aos protestos que reivindicavam a recontagem dos votos das eleições do último domingo, cujo resultado não é aceitos pela oposição.
A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, confirmou que sete mortes foram registradas no incidente e anunciou que as autoridades já investigam se os mesmos estavam envolvidos em crimes de instigação ao ódio, desobediência das leis, rebelião civil e, inclusive, formação de quadrilha.
"Os que estão comigo optam pelo caminho da paz. Os que querem violência que fiquem bem longe!", completou Capriles na rede social.
"Os que estão comigo amam a paz! Ninguém deve sair desse caminho! O Gob. (governo) quer a violência! O ilegítimo quer isso", acrescentou.
Capriles reiterou que, até que se faça a recontagem de todos os votos, não reconhecerá a vitória de Maduro, qualificado como "um presidente ilegítimo". Além de criticar o presidente eleito, o opositor alertou seus seguidores para protestarem "em paz" perante as sedes regionais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Maduro obteve uma apertada vitória nas eleições do domingo com apenas 272.865 votos de diferença. Segundo o CNE, Maduro alcançou 7.575.506 votos (50,78%), enquanto Capriles aparece com 7.302.641 (48,95%).
Além de ter anunciado que pedirá "uma averiguação penal" do líder opositor, o presidente do Parlamento da Venezuela, Diosdado Cabello, qualificou Capriles de "fascista" e também o responsabilizou pelas mortes registradas nos protestos articulados após a proclamação de Nicolás Maduro como presidente eleito.
"Capriles é um fascista, e eu me encarregarei pessoalmente para que ele pague por todo o prejuízo que está causando à nossa Pátria e ao nosso povo", escreveu Cabello em uma de suas mensagens.
Desta forma, Cabello fará ainda hoje uma solicitação para dar início "a uma averiguação penal contra Capriles pela violência gerada no país" no plenário da Assembleia Nacional (AN, unicameral), que, por sinal, possui a maioria governista.