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Candidatos à presidência da Argentina fazem hoje últimos atos de campanha

Apontado pelas pesquisas como favorito, Fernández levou a melhor nas eleições primárias com 47,78% dos votos, contra 31,79% do atual presidente Macri

Mauricio Macri e Alberto Fernández: candidatos participam de debate da Universidade de Buenos Aires (Agustin Marcarian/Reuters)

Mauricio Macri e Alberto Fernández: candidatos participam de debate da Universidade de Buenos Aires (Agustin Marcarian/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de outubro de 2019 às 17h51.

Última atualização em 24 de outubro de 2019 às 18h17.

Buenos Aires — Os candidatos à presidência da Argentina encerram nesta quinta-feira, em várias partes do país, os atos de campanha visando as eleições do próximo domingo, como em Córdoba, onde estará o atual presidente, Mauricio Macri, e em Mar del Plata, cenário escolhido pelo favorito nas pesquisas, o peronista Alberto Fernández.

A proibição para realização de campanha eleitoral e divulgação das pesquisas terá início às 8h (hora local) de amanhã.

O primeiro a concluir a campanha foi Roberto Lavagna, líder da frente Consenso Federal e terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto. O candidato, que se apresenta como a melhor alternativa para acabar com a polarização entre Macri e Fernández, fez um comício na província de Salta.

Mais tarde, em Mar del Plata, Alberto Fernández e sua candidata a vice, a ex-presidente Cristina Kirchner, participarão pela segunda vez de um ato de campanha juntos, após o comício realizado há uma semana na província de La Pampa.

"Estamos simplesmente tentando recuperar o direito de ser feliz. É isso que nós argentinos queremos: ter o direito de sermos felizes novamente", disse a ex-presidente, ontem, durante um evento em La Plata.

Já Macri escolheu Córdoba para fechar sua campanha. O presidente fará um ato em frente ao emblemático shopping Pátio Olmos, onde em 1983 o ex-mandatário Raúl Alfonsín encerrou sua vitoriosa campanha.

O candidato a vice na chapa de Macri, Miguel Ángel Pichetto, afirmou hoje que, caso o presidente consiga a reeleição, a economia terá "uma mudança fundamental", já que a incerteza que prevalece nos mercados "é a dúvida gerada por um possível governo de Fernández e Cristina Kirchner, o reaparecimento de velhas visões".

Apontado pelas pesquisas como favorito, Alberto Fernández levou a melhor nas eleições primárias de 11 de agosto com 47,78% dos votos, contra 31,79% de Macri.

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