Cabul - O candidato às eleições presidenciais no Afeganistão, Abdullah Abdullah, reuniu milhares de manifestantes nesta sexta-feira, em Cabul, para protestar contra uma suposta fraude na apuração dos votos, o que provocou uma crise política no país.
Abdullah disse que não aceitará os resultados das eleições, alegando que, no segundo turno, realizado em 14 de junho, foi vítima de uma fraude em massa a favor de seu adversário Ashraf Ghani, que já se declarou vencedor com mais de um milhão de votos de diferença.
A ONU já expressou seus temores de que aumente a violência interétnica enquanto as tropas internacionais lideradas pelos Estados Unidos se preparam para deixar o país depois de 13 anos de guerra contra os talebans.
A manifestação desta sexta é mais numerosa desde que começou a disputa eleitoral.
Abdullah chegou como favorito ao segundo turno das eleições para suceder o presidente Hamid Karzai, que chegou ao poder depois que as tropas dos Estados Unidos invadiram o Afeganistão em 2001 e derrubaram o governo taleban.
-
1. 2. Iraque
zoom_out_map
1/4 (Joe Raedle/Getty Images)
O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
-
2. 8. Turquia
zoom_out_map
2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
-
3. 10. Brasil
zoom_out_map
3/4 (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
-
4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
zoom_out_map
4/4 (STR/AFP/Getty Images)