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Câncer: presidente colombiano ficará internado por três dias

Em declarações à imprensa, Gómez disse que o mandatário será internado na mesma quarta-feira na clínica Santa Fé, em Bogotá

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos: Santos indicou que não deve delegar suas funções de governo durante o período de internação e de recuperação (©AFP / --)

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos: Santos indicou que não deve delegar suas funções de governo durante o período de internação e de recuperação (©AFP / --)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 17h33.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ficará hospitalizado por dois ou três dias depois de ser submetido a uma cirurgia na quarta-feira para a retirada de um tumor maligno na próstata, informou nesta terça-feira seu urologista Felipe Gómez.

Em declarações à imprensa, Gómez disse que o mandatário será internado na mesma quarta-feira na clínica Santa Fé, em Bogotá, e que a cirurgia começará por volta das 07h00 locais (09h00 de Brasília).

"Ao meio-dia daremos informações adicionais e esperamos que em dois ou três dias possa estar novamente em casa", acrescentou o médico.

Santos, de 61 anos, anunciou na noite de segunda-feira que exames haviam indicado um câncer de próstata em fase inicial, mas com um bom prognóstico de cura, e que para enfrentar a doença seria submetido a uma cirurgia.

O presidente colombiano decidiu viajar na mesma noite de segunda-feira a Lima para participar da III Cúpula de América Latina e Países Árabes, com retorno previsto para Bogotá na tarde desta terça-feira.

Segundo Gómez, o presidente foi seu paciente durante os últimos dez anos e, devido a "antecedentes na família, fazia exames periódicos de rotina" da próstata.

No mais recente desses exames, ele teve detectado um tumor maligno com "um risco baixo de agressividade", diagnóstico confirmado na semana passada na clínica Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Nova York, onde fez exames aproveitando sua viagem para a Assembleia Geral das Nações Unidas.

Santos indicou que não deve delegar suas funções de governo durante o período de internação e de recuperação.

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