Campanha alerta para exploração laboral e sexual na Copa
Campanha apresentada no Vaticano adverte sobre os riscos de exploração laboral e sexual durante a realização da Copa
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 10h26.
Cidade do Vaticano - A campanha "Joga a Favor da Vida", apresentada nesta terça-feira no Vaticano , adverte sobre os riscos de exploração laboral e sexual durante a realização da Copa do Mundo no Brasil .
A campanha, que também foi realizada durante os Mundiais da Alemanha e da África do Sul, é promovida pela Rede Internacional da Vida Consagrada contra o Tráfico Humano Thalita Kum com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre o problema do tráfico humano em grandes eventos.
Em entrevista coletiva no Vaticano, a maltesa Carmen Sammut, presidente da União Internacional de Superioras Gerais (UISG), alertou sobre os "enormes lucros" gerados pelo tráfico de mulheres e crianças vendidas como escravas e a necessidade das pessoas tomarem consciência do que "ocorre às margens dos grandes eventos como a Copa do Mundo".
"Sem esta consciência, sem atuar juntos a favor da dignidade humana, a Copa do Mundo pode chegar a ser uma vergonha terrível em vez de uma festa para humanidade", acrescentou Sammut.
Por sua parte, a freira Estrella Castalone, que coordena a rede Talitha Kum, explicou que eventos como este atraem muitas pessoas em busca de trabalho, "mas, infelizmente, muitas destas acabam sendo enganadas ou se transformam em vítimas de diferentes formas de exploração".
"Conhecedoras deste cenário, queremos nos comprometer a deter o tráfico humano durante a Copa do Mundo do Brasil", acrescentou.
A campanha de informação e sensibilização, iniciada no último dia 8 de maio, conta com a colaboração de mais de 250 religiosas, assim como outro importante grupo de laicos, informou Castalone.
A freira italiana Gabriella Bottani explicou que está trabalhando para "oferecer instrumentos para reconhecer, identificar e denunciar várias situações de exploração" no Brasil.
De acordo com Bottani, o Brasil é um país onde todas as fases do percurso das vítimas de exploração coexistem, já que é um país de origem, trânsito e destino de pessoas exploradas, e destacou que a maior parte destas são mulheres jovens, originárias de famílias pobres e com baixos níveis de escolaridade.
"O Brasil é um país com um alto índice de turismo sexual e isto aumenta significativamente o fenômeno da prostituição, principalmente de menores, e abre as portas ao tráfico interno e internacional", acrescentou.
As religiosas sublinharam que durante as Copas da Alemanha e da África do Sul o fenômeno da exploração sexual aumentou entre 30% e 40%.
Além da campanha de prevenção, grupos de religiosos e laicos também se mostrarão presentes nas 12 cidades-sede do Mundial, onde as partidas serão disputadas.
Recursos privados: -
Recursos públicos: R$ 1,43 bilhão
Entregue em maio de 2013 A obra foi a única a não solicitar o financiamento do BNDES. A viabilidade financeira ocorreu por meio de recursos da Terracap (agência imobiliária pública controlada pelo Distrito Federal e pela União), oriundos da venda de terrenos de propriedade do governo.
Recursos privados: -
Recursos públicos: R$ 1,19 bilhão
Entregue em abril de 2013 A obra de reforma do Maracanã foi feita inteiramente com recursos públicos. Os R$ 1,19 bilhões gastos na obra foram viabilizados pelo governo estadual via financiamento do BNDES (R$ 400 milhões) e o restante veio diretamente do caixa do Tesouro Estadual do Rio de Janeiro.
Recursos privados: -
Recursos públicos: R$ 605 milhões
Previsão de conclusão: dezembro de 2013 A obra está sendo paga pelo governo do Amazonas, que captou parte do valor - R$ 388,1 milhões - através de financiamento do BNDES.
Recursos privados: -
Recursos públicos: R$ 537,5 milhões
Previsão de conclusão: outubro de 2013 A obra foi inteiramente bancada com recursos do Governo do Mato Grosso, sendo que R$ 337,9 milhões foram captados via financiamento do BNDES.
Recursos privados: -
Recursos públicos: R$ 518 milhões
Entregue em dezembro de 2012 O Castelão foi o primeiro estádio da Copa a ser entregue.A obra foi inteiramente financiada pelo governo do Ceará, que conseguiu financiamento do BNDES de R$ 351,5 milhões. Os outros 167 milhões são oriundos do Tesouro Estadual. A operação do estádio é feita pelo Consórcio dasempresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça.
Recursos privados: R$ 134 milhões
Recursos públicos: R$ 131 milhões
Previsão de conclusão: dezembro 2013Os R$ 131 milhões de recursos públicos foram captados via financiamento do BNDES. O empréstimo foi tomado pelo Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) administrado pela agência de fomento estatal. O restante foi bancado pelo Clube Atlético Paranaense.
Recursos privados: R$ 591,7 milhões
Recursos públicos: -
Entregue em abril de 2013 O Estádio foi construído pela Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo do Estado da Bahia e a Fonte Nova Negócios e Participações (FNP).A FNP financiou R$ 323,6 milhões com o BNDES.Além disso, um empréstimo no valor de R$ 250 milhões também foi feito pela FNP com BNB (Banco do Nordeste do Brasil). O restante foi adquiridoatravés do Desenbahia – Agência de Fomento do Estado da Bahia.
Recursos privados: R$ 400 milhões
Recursos públicos: -
Previsão de conclusão: dezembro de 2013 A obra foi quase inteiramente financiada pelo BNDES, que liberou R$ 396,5 milhões ao consórcio OAS Arenas, que será administrador do equipamento por 20 anos. O restante também fica a cargo da OAS.
Recursos privados: R$ 330 milhões
Recursos públicos: -
Previsão de conclusão: dezembro de 2013 A obra está sendo realizada por uma parceria entre o Clube Internacional e a construtora Andrade-Gutierrez. O investimento O Clube aportou parte dos recursos (R$ 26 milhões) e a construtora conseguiu financiamento de R$ 235 milhões via BNDES. Em contrapartida pelo investimento, durante 20 anos, a Andrade Gutierrez, por meio da Sociedade de Propósito Específico, terá direito a explorar todas as novas áreas criadas no estádio.
Recursos privados: R$ 529,5 milhões
Recursos públicos: -
Entregue em abril de 2013O estádio foi construído através de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelas empresas Odebrecht Participações e Investimentos (OPI) e Construtora Norberto Odebrecht do Brasil. A SPE foi concebida para construir e operar a Arena Pernambuco em regime de parceria público-privada (PPP) com o governo estadual.A empresa conseguiu financiar R$ 400 milhões através do BNDES.