Mundo

'Camisas amarelas' exigem renúncia do chefe do governo tailandês

Dissidentes estão há mais de 2 semanas acampados nas imediações da sede do governo

Exército na Tailândia: camisas amarelas criticam governo por forma de lidar com o Camboja (Luis Ascui/Getty Images)

Exército na Tailândia: camisas amarelas criticam governo por forma de lidar com o Camboja (Luis Ascui/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 09h28.

Bangcoc - Vários milhares seguidores da Aliança do Povo para a Democracia (APD), conhecidos por "camisas amarelas", aumentaram nesta sexta-feira a pressão sobre o Governo tailandês pedindo nas ruas a renúncia do primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva.

Após mais de duas semanas acampados nas imediações da sede do Governo em Bangcoc, os "camisas amarelas" acusaram Vejjajiva de não defender os interesses da Tailândia frente ao vizinho Camboja.

Pelo menos dois soldados do Exército da Tailândia e um civil deste país, assim como quatro militares cambojanos, morreram nos confrontos travados do dia 4 a 6 de fevereiro pelas tropas das duas nações, em uma região fronteiriça cuja soberania é disputada.

Os "camisas amarelas" exigem do Governo que anule o acordo fronteiriço assinado com o Camboja há alguns anos e que force a retirada das tropas cambojanas da área disputada.

"Nós amamos a democracia, mas a política externa de nosso Governo é errônea, queremos que anule o memorando fronteiriço assinado em 2008", disse à Agência Efe Prayoon Akrabovorn, assessor político dos "camisas amarelas".

A Polícia desdobrou várias centenas de soldados das forças antidistúrbios ao redor do Parlamento para evitar um ataque dos manifestantes, cujos líderes tinham ameaçado tomar hoje pela força enquanto no interior os deputados debatiam a reforma da Constituição.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaOposição políticaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia