Cameron e Hollande discordam sofre reforma na UE
O presidente francês se mostrou partidário de reformar a UE a fim de torná-la "mais eficiente" e que a eurozona funcione de forma mais coordenada e integrada
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 10h42.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, e o presidente francês, François Hollande , discordaram nesta sexta-feira sobre o alcance que deve ter a reforma da União Europeia (UE), pois a França não vê como "prioritária" a modificação de tratados.
Ao término de uma cúpula bilateral na base militar inglesa de Brize Norton, Cameron ressaltou que deseja mudar o funcionamento da UE com vistas a realizar um plebiscito sobre pertinência no Reino Unido em 2017, um compromisso adquirido sob pressão dos eurocéticos do Partido Conservador.
Hollande disse "respeitar" o compromisso de Cameron de realizar uma consulta, mas advertiu que "não se pode pretender seguir o exemplo de um só país".
O presidente francês se mostrou partidário de reformar a UE a fim de torná-la "mais eficiente" e que a eurozona funcione "de forma mais coordenada e integrada", mas descartou em princípio reformas mais profundas que implicariam realizar um plebiscito em seu próprio país.
O dirigente francês insistiu no entanto em que a "França quer o Reino Unido dentro da UE".
Além da reforma da UE, que ambos os líderes vão continuar tratando durante um almoço em um típico pub britânico, abordaram o conflito na Síria, além de assinar acordos de cooperação em defesa e energia.
Sobre a Síria, Cameron e Hollande acertaram a colaboração para prevenir a radicalização de jovens dos respectivos países na zona de combate.
O primeiro-ministro assegurou que os dois estão "profundamente preocupados" com o risco que o conflito sírio traz para o Reino Unido e França, pois se estima que cerca de 700 britânicos e franceses podem ter viajado para a Síria.
Hollande explicou que colaborarão para evitar "a manipulação" por extremistas destas pessoas e para "vigiar seus movimentos", a fim de garantir que não retornam com planos de terrorismo à França e ao Reino Unido.
Durante a cúpula trataram também sobre o acordo de Londres com a empresa estatal francesa EDF para a construção de dois reatores nucleares na usina Hinkley Point C em Somerset (no sudoeste inglês), com um investimento de 16 bilhões de libras, assim como operações de defesa conjuntas.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, e o presidente francês, François Hollande , discordaram nesta sexta-feira sobre o alcance que deve ter a reforma da União Europeia (UE), pois a França não vê como "prioritária" a modificação de tratados.
Ao término de uma cúpula bilateral na base militar inglesa de Brize Norton, Cameron ressaltou que deseja mudar o funcionamento da UE com vistas a realizar um plebiscito sobre pertinência no Reino Unido em 2017, um compromisso adquirido sob pressão dos eurocéticos do Partido Conservador.
Hollande disse "respeitar" o compromisso de Cameron de realizar uma consulta, mas advertiu que "não se pode pretender seguir o exemplo de um só país".
O presidente francês se mostrou partidário de reformar a UE a fim de torná-la "mais eficiente" e que a eurozona funcione "de forma mais coordenada e integrada", mas descartou em princípio reformas mais profundas que implicariam realizar um plebiscito em seu próprio país.
O dirigente francês insistiu no entanto em que a "França quer o Reino Unido dentro da UE".
Além da reforma da UE, que ambos os líderes vão continuar tratando durante um almoço em um típico pub britânico, abordaram o conflito na Síria, além de assinar acordos de cooperação em defesa e energia.
Sobre a Síria, Cameron e Hollande acertaram a colaboração para prevenir a radicalização de jovens dos respectivos países na zona de combate.
O primeiro-ministro assegurou que os dois estão "profundamente preocupados" com o risco que o conflito sírio traz para o Reino Unido e França, pois se estima que cerca de 700 britânicos e franceses podem ter viajado para a Síria.
Hollande explicou que colaborarão para evitar "a manipulação" por extremistas destas pessoas e para "vigiar seus movimentos", a fim de garantir que não retornam com planos de terrorismo à França e ao Reino Unido.
Durante a cúpula trataram também sobre o acordo de Londres com a empresa estatal francesa EDF para a construção de dois reatores nucleares na usina Hinkley Point C em Somerset (no sudoeste inglês), com um investimento de 16 bilhões de libras, assim como operações de defesa conjuntas.