Camboja anuncia reunião com Tailândia para cessar-fogo
Há cinco dias, forças dos dois países se confrontam na fronteira
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 10h44.
Phnom Penh - O governo do Camboja anunciou nesta terça-feira uma reunião com a Tailândia para negociar um cessar-fogo de seus exércitos, que estão em confronto na fronteira há cinco dias.
O Ministério da Defesa cambojano informou, em comunicado, que o ministro da Defesa tailandês, o general Pravit Wongsuwan, aceitou viajar para Phnom Penh para discutir a trégua.
A reunião bilateral é uma iniciativa da Tailândia e foi proposta pelo próprio Wongsuwan durante uma conversa telefônica realizada nesta terça-feira com o ministro da Defesa cambojano, Tea Banh, segundo a nota oficial.
O comunicado não indica quando será realizado o encontro.
As autoridades tailandesas não divulgaram nenhum comunicado a respeito para confirmar ou desmentir a informação cambojana.
No entanto, o porta-voz do Governo tailandês Supachai Jaisamutr informou que o titular de Relações Exteriores, Kasit Piromya, se reunirá na quinta-feira em Jacarta com o chanceler da Indonésia, Marty Natalegawa, para tratar da disputa.
A Indonésia, como presidente rotativo da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), assumiu em fevereiro a missão de reconciliar o Camboja e a Tailândia.
A ONU, os Estados Unidos e Asean fizeram apelos a ambos os países para reduzir a tensão na região e resolver o conflito de maneira pacífica.
Os exércitos do Camboja e da Tailândia voltaram nesta terça-feira a trocar disparos de rifles, metralhadoras e morteiros na fronteira entre os países, em outro dos templos da área cuja propriedade é motivo de discórdia.
Esta disputa ganhou força em 2008, quando Preah Vihear foi declarado Patrimônio da Humanidade e a Unesco o inscreveu dentro do território cambojano. Embora a Tailândia não reivindique a soberania do centro religioso que o Tribunal Internacional de Haia concedeu ao Camboja em 1962, o país demanda uma área de 4,6 quilômetros quadrados adjacente ao templo.
Desde então, os exércitos de ambos os países se enfrentaram em várias ocasiões, a última em fevereiro passado, quando morreram oito pessoas, incluindo civis, e dezenas ficaram feridas nos combates travados durante quatro dias.
No mês seguinte, Camboja e Tailândia aceitaram a mediação da Indonésia, mas depois os tailandeses mudaram de opinião e afirmaram que a presença de observadores na região em disputa pode piorar a situação.
Phnom Penh - O governo do Camboja anunciou nesta terça-feira uma reunião com a Tailândia para negociar um cessar-fogo de seus exércitos, que estão em confronto na fronteira há cinco dias.
O Ministério da Defesa cambojano informou, em comunicado, que o ministro da Defesa tailandês, o general Pravit Wongsuwan, aceitou viajar para Phnom Penh para discutir a trégua.
A reunião bilateral é uma iniciativa da Tailândia e foi proposta pelo próprio Wongsuwan durante uma conversa telefônica realizada nesta terça-feira com o ministro da Defesa cambojano, Tea Banh, segundo a nota oficial.
O comunicado não indica quando será realizado o encontro.
As autoridades tailandesas não divulgaram nenhum comunicado a respeito para confirmar ou desmentir a informação cambojana.
No entanto, o porta-voz do Governo tailandês Supachai Jaisamutr informou que o titular de Relações Exteriores, Kasit Piromya, se reunirá na quinta-feira em Jacarta com o chanceler da Indonésia, Marty Natalegawa, para tratar da disputa.
A Indonésia, como presidente rotativo da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), assumiu em fevereiro a missão de reconciliar o Camboja e a Tailândia.
A ONU, os Estados Unidos e Asean fizeram apelos a ambos os países para reduzir a tensão na região e resolver o conflito de maneira pacífica.
Os exércitos do Camboja e da Tailândia voltaram nesta terça-feira a trocar disparos de rifles, metralhadoras e morteiros na fronteira entre os países, em outro dos templos da área cuja propriedade é motivo de discórdia.
Esta disputa ganhou força em 2008, quando Preah Vihear foi declarado Patrimônio da Humanidade e a Unesco o inscreveu dentro do território cambojano. Embora a Tailândia não reivindique a soberania do centro religioso que o Tribunal Internacional de Haia concedeu ao Camboja em 1962, o país demanda uma área de 4,6 quilômetros quadrados adjacente ao templo.
Desde então, os exércitos de ambos os países se enfrentaram em várias ocasiões, a última em fevereiro passado, quando morreram oito pessoas, incluindo civis, e dezenas ficaram feridas nos combates travados durante quatro dias.
No mês seguinte, Camboja e Tailândia aceitaram a mediação da Indonésia, mas depois os tailandeses mudaram de opinião e afirmaram que a presença de observadores na região em disputa pode piorar a situação.