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Camareira prestou falso testemunho sobre agressão de Strauss-Kahn

A suposta vítima omitiu o fato de que limpou o quarto antes de informar ao supervisor do hotel a denúncia de que havia sido sexualmente atacada

Strauss-Kahn foi liberado da prisão domiciliar, mas terá de comparecer novamente à corte em Nova York no dia 18 de julho, e não pode deixar os Estados Unidos (Mario Tama/Getty Images)

Strauss-Kahn foi liberado da prisão domiciliar, mas terá de comparecer novamente à corte em Nova York no dia 18 de julho, e não pode deixar os Estados Unidos (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 14h55.

Nova York - A camareira que acusou o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, de agressão sexual prestou falso testemunho ao júri, omitindo o fato de que ela limpou outro quarto antes de transmitir ao supervisor do hotel a denúncia de que havia sido sexualmente atacada, revelaram os promotores nesta sexta-feira.

"A autora da queixa desde então admitiu que este testemunho era falso e que, por trás do incidente no quarto 2086, procedeu a limpar um quarto próximo e depois voltou ao quarto 2086 e começou a limpá-lo antes de reportar o incidente a seus supervisores", contaram os promotores, segundo documentos do tribunal.

Segundo um dos advogados de defesa, Benjamin Brafman, Strauss Kahn será declarado inocente.

Os últimos elementos relacionados ao caso "reforçam nossa convicção de que será declarado inocente (...). É um grande alívio", disse Brafman.

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