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Câmara municipal se tornará um prédio sustentável

Foi apresentado um plano de modernização sistêmica da sede do Legislativo, ao contrário das reformas pontuais que vêm sendo realizadas nos últimos anos

Câmara Municipal de São Paulo: as reformas deverão ser sustentáveis inclusive durante a sua execução, com o aproveitamento de materiais de demolição (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)

Câmara Municipal de São Paulo: as reformas deverão ser sustentáveis inclusive durante a sua execução, com o aproveitamento de materiais de demolição (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 14h03.

São Paulo - Os projetos de tornar o Palácio Anchieta um prédio sustentável e que proporcione mais qualidade de vida aos funcionários, conforme vem solicitando o vereador Gilberto Natalini desde 2007 à Mesa Diretora da Casa foram apresentados no último mês durante reunião da Comissão Extraordinária Permanente de Meio Ambiente.

A equipe de infraestrutura da Câmara Municipal de São Paulo apresentou aos vereadores o plano de "Retrofit" (modernização) da sede do Legislativo Paulistano, uma intervenção sistêmica, ao contrário das reformas pontuais que vêm sendo realizadas nos últimos anos. Para Natalini, presidente da comissão, a Câmara estará "fazendo história" ao colocar o projeto em prática.

"Nos últimos seis anos temos feito intervenções para diminuir consumo de energia, mas se mostrou necessária uma intervenção maior no prédio, incluindo a recuperação de áreas degradadas e da fachada, utilizando conceitos de desperdício zero e sustentabilidade", explicou Rodrigo Ravena, secretário de Infraestrutura.

Ravena afirmou que o projeto envolve o processo de licitação, buscando empresas que apliquem conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social. A reforma no Palácio Anchieta buscará atender aos padrões internacionais de construções sustentáveis, utilizando certificações europeias e norte-americanas.

Segundo Vanessa Rocha, consultora da Secretaria de Infraestrutura da Câmara, as vantagens do Retrofit do Palácio Anchieta vão desde a economia de água e de energia a um ambiente de trabalho mais saudável e confortável, com melhor qualidade do ar e iluminação. Além destas iniciativas, o projeto também conta com implantação de uma cobertura vegetal (telhado verde).

Vanessa afirmou que entre os projetos mais avançados estão: a implantação de um sistema de aproveitamento da água da chuva e a utilização de energia solar para o funcionamento das copas.

No âmbito da economia energética, os estudos do Retrofit do Palácio Anchieta, segundo o vereador, preveem a instalação de um sistema de ventilação central com uso de gás ecológico, diminuindo os gastos com ar condicionado e possibilitando a reforma da fachada do edifício, atualmente ocupada pelos aparelhos. Além disso, com mudanças na iluminação, o uso de luminárias pode cair em até 50%, completa.

As reformas deverão ser sustentáveis também na sua execução, com o aproveitamento de materiais de demolição e contratação de empresas regionais, diminuindo custos e impactos de transporte.

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