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Câmara dos EUA pode não seguir prazo para reforma tributária

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Paul Ryand, recuou do prazo para aprovar o projeto de reforma

Congresso: os republicanos planejam reduzir os impostos corporativos e os impostos para indivíduos (Win McNamee/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 13h28.

São Paulo - O cronograma estabelecido pelo novo chefe de gabinete da Casa Branca , John Kelly, para a aprovação da reforma tributária no Congresso pode não ser seguido pelos líderes republicanos no Capitólio.

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Paul Ryand, recuou do prazo para aprovar o projeto de reforma, de acordo com o Wisconsin State Journal.

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"Os republicanos tinham opiniões muito diferentes sobre como avançar com a reforma da saúde. Sobre a reforma tributária, estamos, em grande parte, de acordo", disse Ryan, ao tentar colocar panos quentes sobre os cortes nos impostos.

No entanto, o jornal de Wisconsin acrescenta que Ryan disse que planeja apresentar uma nova legislação tributária em setembro, com o objetivo de que ela seja aprovada "até o fim do ano".

Ao assumir a chefia de gabinete do governo Trump, Kelly impôs que o projeto completo seria apresentado pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e pelo diretor do Conselho Econômico Nacional, Gary Cohn, no início de setembro. A Câmara dos Representantes, por sua vez, apreciaria a questão em outubro, e o Senado, em novembro.

Os republicanos planejam reduzir os impostos corporativos e os impostos para indivíduos. Ryan, no entanto, advertiu que "se não fizermos nosso trabalho, iremos comprometer os resultados as eleições de 2018", referindo-se às eleições de meio de mandato, que ocorrem no próximo ano.

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