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Câmara de Representantes dos EUA revoga reforma da saúde

Maioria de republicanos votou pelo fim da medida, um ato simbólico que deve ser barrado pelo Senado

Câmara dos EUA: apenas 3 democratas votaram contra a reforma da saúde (Divulgação/Casa Branca/Divulgação)

Câmara dos EUA: apenas 3 democratas votaram contra a reforma da saúde (Divulgação/Casa Branca/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 09h41.

Washington - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, com sua nova maioria republicana, votou nesta quarta-feira pela revogação da reforma da saúde, uma medida simbólica que deve ser bloqueada no Senado.

Duas semanas depois que os republicanos tomaram formalmente o controle da Câmara de Representantes, os legisladores votaram 245-189 pela aprovação de uma norma que revoga a mudança histórica, mas esta medida quase não tem chances de passar pelo Senado e nenhuma de ser aprovada por Obama.

A votação ocorreu após horas de um debate comedido sobre esta lei que aparece - junto com a maior mudança nas regras de Wall Street desde a Grande Depressão da década de 1930 - entre as vitórias mais importantes de Obama nos assuntos internos.

Os republicanos prometeram um ataque contra as conquistas e a agenda do presidente democrata, incluindo investigações sobre sua administração, com o objetivo de atrapalhar sua tentativa de reeleição em 2012.

Ainda que a revogação tenha poucas chances de ocorrer, os líderes republicanos na Câmara de Representantes demonstraram que planejam dificultar a liberação dos fundos necessários para implementar pontos importantes da reforma, além de eliminar seções individuais.

E eles afirmaram que vão dirigir comitês importantes da Câmara para criar uma alternativa republicana ao plano.

Os democratas denunciaram a campanha como uma perda de tempo, dizendo que os legisladores deveriam focar seus esforços na luta contra o historicamente elevado nível de desemprego nos EUA.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, afirmou que não levará a revogação para uma votação na Câmara Alta.

Apenas três democratas - Dan Boren, Mike McIntyre e Mike Ross -- juntaram-se aos republicanos.

A deputada democrata Gabrielle Giffords, que ainda se recupera de um tiro na cabeça após um atentado ocorrido no dia 9 de janeiro, estava ausente.

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