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Califórnia determina redução de gases poluentes

Lei aprovada pelo estado marca cisão com a postura defendida pela Casa Branca. Indústrias protestam

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

O estado da Califórnia, o mais populoso do país e um dos principais defensores de políticas ambientais nos Estados Unidos, decidiu romper com a posição da Casa Branca e aprovou uma lei de redução de gases poluentes. A assembléia estadual e o governador Arnold Schwarzenegger fecharam um acordo para cortar a emissão de gases que contribuem para o aquecimento global. Pela lei, o estado precisa reduzir sua emissão aos níveis de 1990 até o ano de 2020.

De acordo com o americano The Wall Street Journal, a fiscalização será concentrada nos segmentos econômicos mais poluentes, como refinarias, fábricas de cimento e usinas de geração de energia. Também foi aprovada uma lei de redução de poluentes em carros de passeio e veículos leves de carga.

Ainda não há dados precisos sobre o impacto que a lei causará sobre a economia local, porque a equipe de governo trabalha agora para detalhar as normas. Os analistas acreditam, porém, que a legislação enfrentará problemas jurídicos. Os grandes grupos empresariais também criticaram as medidas, argumentando que elevarão seus custos de produção e reduzirão a competitividade da Califórnia.

Sozinha, a Califórnia representa a sexta maior economia do mundo e responde por 2% das emissões mundiais de gases que contribuem para o efeito-estufa. Apesar das críticas, a lei estadual é menos ambiciosa que o Protocolo de Quioto. Os países industrializados que ratificaram o Protocolo se comprometeram a cortar as emissões de poluentes a um nível 5% inferior ao de 1990. A meta precisa ser alcançada entre 2008 e 2012. O governo americano recusou-se a assinar o acordo, alegando que o Protocolo prejudicaria a competitividade de suas empresas.

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