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Caças americanos pousam na Coreia do Sul para exercícios

A Coreia do Sul confirmou que caças americanos estão no país, apesar da recente reaproximação com a Coreia do Norte

Moon Jae-In: a Coreia do Norte sempre criticou a presença do exército aéreo americano na Coreia do Sul (JUNG Yeon-Je/Reuters)

Moon Jae-In: a Coreia do Norte sempre criticou a presença do exército aéreo americano na Coreia do Sul (JUNG Yeon-Je/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de maio de 2018 às 10h05.

A Coreia do Sul confirmou nesta quarta-feira que vários caças americanos F-22 "Raptor" estão em seu território para manobras aéreas conjuntas, apesar da recente aproximação com o regime norte-coreano.

Caças F-22 "Raptor" sobrevoaram a Coreia do Sul em dezembro, quando Seul e Washington realizaram os maiores exercícios aéreos conjuntos até então, depois que a Coreia do Norte testou um míssil balístico intercontinental (ICBM) com capacidade de atingir o território americano.

As autoridades norte-coreanas sempre criticaram a presença de caças, como os F-22, F-35A ou F-35B, que, segundo Pyongyang podem executar ataques de grande precisão.

Os exercícios aéreos "Max Thunder", com a participação de quase 100 aviões americanos e sul-coreanos, começarão no dia 11 de maio e devem durar duas semanas.

"Max Thunder é um exercício regular que estava previsto muito antes do anúncio do projeto de reunião de cúpula entre Estados Unidos e Coreia do Norte", afirma um comunicado divulgado pelo ministério sul-coreano da Defesa, que pediu à imprensa para evitar especulações.

O jornal conservador Chosun Ilbo afirmou mais cedo que o objetivo da presença dos caças era aumentar a pressão sobre Pyongyang antes do encontro histórico entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

 

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