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Prefeitos se comprometem com a redução de emissões de CO2

Grupo apresentou metas globais e individuais de redução de até 1,3 bilhão de toneladas de emissões de carbono, até 2030

Até 2020, a proposta anunciada é de reduzir até 248 milhões de toneladas de emissões de GEE (Vanessa Barbosa)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 15h56.

Rio de Janeiro - Prefeitos das 58 maiores cidades do mundo se reuniram esta manhã no Forte de Copacabana durante evento do C40 (Climate Leadership Group), paralelo à Rio+20 . Dentre eles, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg – presidente do grupo; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; além de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo; Mauricio Macri, de Buenos Aires; Babatunde Fashola, de Lagos (Nigéria ), entre outros. Bill Clinton também participou, ao vivo, via satélite.

Durante o encontro, o grupo apresentou metas globais e individuais de redução de até 1,3 bilhão de toneladas de emissões de carbono, até 2030 – número que equivale ao que países como o México e Brasil devem emitir juntos, nos próximos 18 anos. Para tanto, até 2020, a proposta anunciada é de reduzir até 248 milhões de toneladas de emissões de GEE.

Eduardo Paes afirmou que “a mensagem que os prefeitos querem passar é que uma série de decisões e ações já estão sendo tomadas e muitas outras ainda estão por vir”. Em complemento a essa afirmação, Michael Bloomberg pediu aos governantes globais que dessem às cidades autoridade e poder para participar, cada vez mais, do desenvolvimento sustentável; e ressaltou: “Somos cidades que se uniram em torno de boas práticas. Não podemos só falar em mudanças, sem tomarmos uma atitude”.

Bill Clinton, diretamente dos Estados Unidos, falou que “o que há de mais importante a se dizer nesta manhã é que o desenvolvimento sustentável é o único que faz sentido”. As metrópoles que formam o C40 são responsáveis, hoje, pela emissão de 14% dos gases de efeito estufa. “Se as cidades conseguirem mostrar que é possível reduzir as emissões, melhorando a qualidade de vida e a saúde pública no processo, mais cidades e nações terão o desejo de se comprometer e agir”, disse Clinton.

Essas megacidades representaram, somente em 2010, a emissão de 1,7 bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera. Se nada for feito para que essa situação mude, a previsão é de que, em 2030, esse número atinja a quantidade de 2,9 bilhões. Por isso, é tão importante a atuação e o engajamento dessas cidades - que representam 8% da população mundial - na preservação do meio ambiente.

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Durante o encontro, o grupo apresentou metas globais e individuais de redução de até 1,3 bilhão de toneladas de emissões de carbono, até 2030 – número que equivale ao que países como o México e Brasil devem emitir juntos, nos próximos 18 anos. Para tanto, até 2020, a proposta anunciada é de reduzir até 248 milhões de toneladas de emissões de GEE.

Eduardo Paes afirmou que “a mensagem que os prefeitos querem passar é que uma série de decisões e ações já estão sendo tomadas e muitas outras ainda estão por vir”. Em complemento a essa afirmação, Michael Bloomberg pediu aos governantes globais que dessem às cidades autoridade e poder para participar, cada vez mais, do desenvolvimento sustentável; e ressaltou: “Somos cidades que se uniram em torno de boas práticas. Não podemos só falar em mudanças, sem tomarmos uma atitude”.

Bill Clinton, diretamente dos Estados Unidos, falou que “o que há de mais importante a se dizer nesta manhã é que o desenvolvimento sustentável é o único que faz sentido”. As metrópoles que formam o C40 são responsáveis, hoje, pela emissão de 14% dos gases de efeito estufa. “Se as cidades conseguirem mostrar que é possível reduzir as emissões, melhorando a qualidade de vida e a saúde pública no processo, mais cidades e nações terão o desejo de se comprometer e agir”, disse Clinton.

Essas megacidades representaram, somente em 2010, a emissão de 1,7 bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera. Se nada for feito para que essa situação mude, a previsão é de que, em 2030, esse número atinja a quantidade de 2,9 bilhões. Por isso, é tão importante a atuação e o engajamento dessas cidades - que representam 8% da população mundial - na preservação do meio ambiente.

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