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Budapeste construirá espaço para refugiados perto da estação

Este novo espaço poderá receber entre 800 e mil pessoas e garantirá serviços de saúde, água potável e capas para dormir

Protesto de refugiados em Budapeste: estação de Keleti é palco de protestos nos últimos dias por parte de centenas de refugiados que querem seguir rumo à Alemanha (Reuters / Laszlo Balogh)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 12h21.

Budapeste - A Prefeitura de Budapeste construirá uma nova "zona de passagem" para os refugiados que chegarem à cidade, nas cercanias da estação de trens Keleti, onde atualmente mais de mil imigrantes esperam para poder seguir viagem rumo ao Ocidente, informou a Prefeitura.

Este novo espaço poderá receber entre 800 e mil pessoas e garantirá serviços de saúde, água potável e capas para dormir, "mas não será um acampamento para refugiados", disse a Prefeitura em comunicado.

As despesas desta zona chegariam 1,2 milhão de euros.

A estação de Keleti é palco de protestos nos últimos dias por parte de centenas de refugiados que querem seguir rumo à Alemanha, mas a polícia os proíbe de chegar ao terminal.

Na segunda-feira, as autoridades húngaras deixaram subir em trens com destino a Viena e Munique mais de 3 mil imigrantes, por isso que muitos decidiram tentar seguir o itinerário e compraram bilhetes para isso.

Hoje, centenas de refugiados protestaram perante a estação pedindo autorização para partir para a Alemanha, sem que por enquanto tenha ocorrido incidentes.

A nova zona anunciada por Budapeste poderia aliviar a situação na estação Keleti, onde há semanas vivem centenas de refugiados.

As autoridades húngaras interceptaram neste ano mais de 150 mil refugiados provenientes de países em conflito, como Síria, Afeganistão e Paquistão, e que na grande maioria querem seguir para nações mais ricas da Europa.

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Hoje, centenas de refugiados protestaram perante a estação pedindo autorização para partir para a Alemanha, sem que por enquanto tenha ocorrido incidentes.

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As autoridades húngaras interceptaram neste ano mais de 150 mil refugiados provenientes de países em conflito, como Síria, Afeganistão e Paquistão, e que na grande maioria querem seguir para nações mais ricas da Europa.

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