Britânicos querem imposto sobre açúcar contra obesidade
A indústria de bebidas criticou as conclusões do relatório, dizendo que os parlamentares "engoliram" a pauta dos lobistas
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2015 às 12h28.
Londres - Legisladores britânicos exortaram o governo nesta segunda-feira a adotar medidas rígidas, incluindo um imposto sobre bebidas com açúcar e um controle de promoções de preços de "alimentos e bebidas prejudiciais à saúde" para combater a obesidade infantil.
O Comitê de Saúde do Parlamento disse haver "indícios claros de que medidas para aprimorar o ambiente alimentício" devem ser empregadas para lidar com o problema, cujo tratamento custa ao sistema de saúde estatal 5,1 bilhões de libras esterlinas por ano.
Mas um porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que o premiê não acredita que um imposto no açúcar é "o curso de ação certo", e que seu governo irá revelar uma estratégia nacional de combate à obesidade infantil no Ano Novo.
Em um relatório, o comitê afirmou que, além do imposto e do controle das promoções, deveria haver controles mais rígidos no marketing e na propaganda de tais alimentos e bebidas, e que os rótulos deveriam mostrar a quantidade de açúcar em colheres, entre outras ações.
"Um terço das crianças que saem do ensino fundamental estão acima do peso ou obesas, e as crianças mais carentes correm duas vezes mais risco de se tornar obesas do que as menos carentes", disse Sarah Wollaston, presidente do comitê.
A indústria de bebidas criticou as conclusões do relatório, dizendo que os parlamentares "engoliram" a pauta dos lobistas.
"É decepcionante que o comitê tenha desperdiçado a chance de acrescentar uma voz independente robusta ao debate da obesidade", opinou Ian Wright, diretor-geral da Federação de Alimentos e Bebidas da Grã-Bretanha.
Londres - Legisladores britânicos exortaram o governo nesta segunda-feira a adotar medidas rígidas, incluindo um imposto sobre bebidas com açúcar e um controle de promoções de preços de "alimentos e bebidas prejudiciais à saúde" para combater a obesidade infantil.
O Comitê de Saúde do Parlamento disse haver "indícios claros de que medidas para aprimorar o ambiente alimentício" devem ser empregadas para lidar com o problema, cujo tratamento custa ao sistema de saúde estatal 5,1 bilhões de libras esterlinas por ano.
Mas um porta-voz do primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que o premiê não acredita que um imposto no açúcar é "o curso de ação certo", e que seu governo irá revelar uma estratégia nacional de combate à obesidade infantil no Ano Novo.
Em um relatório, o comitê afirmou que, além do imposto e do controle das promoções, deveria haver controles mais rígidos no marketing e na propaganda de tais alimentos e bebidas, e que os rótulos deveriam mostrar a quantidade de açúcar em colheres, entre outras ações.
"Um terço das crianças que saem do ensino fundamental estão acima do peso ou obesas, e as crianças mais carentes correm duas vezes mais risco de se tornar obesas do que as menos carentes", disse Sarah Wollaston, presidente do comitê.
A indústria de bebidas criticou as conclusões do relatório, dizendo que os parlamentares "engoliram" a pauta dos lobistas.
"É decepcionante que o comitê tenha desperdiçado a chance de acrescentar uma voz independente robusta ao debate da obesidade", opinou Ian Wright, diretor-geral da Federação de Alimentos e Bebidas da Grã-Bretanha.