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Londres espionou autoridades do G20, diz jornal

O Guardian disse que alguns delegados de países do Grupo dos 20 usaram cibercafés que tinham sido preparados por agências de inteligência britânicas para ler seus emails


	O Guardian disse que viu documentos confidenciais que detalham o monitoramento secreto realizado pela inteligência britânica 
 (REUTERS/Pawel Kopczynski)

O Guardian disse que viu documentos confidenciais que detalham o monitoramento secreto realizado pela inteligência britânica (REUTERS/Pawel Kopczynski)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 07h54.

Londres - A Grã-Bretanha interceptou ligações telefônicas e monitorou computadores utilizados por autoridades que participaram de duas reuniões financeiras internacionais de alto nível em Londres em 2009, disse um jornal britânico no domingo.

O Guardian disse que alguns delegados de países do Grupo dos 20 --que compreende as principais economias do mundo-- usaram cibercafés que tinham sido preparados por agências de inteligência britânicas para ler seus emails.

A reportagem foi publicado horas antes de os líderes do Grupo dos Oito --que fazem parte do G20-- iniciarem uma reunião de cúpula de dois dias na Irlanda do Norte.

O Guardian disse que viu documentos confidenciais que detalham o monitoramento secreto realizado pela inteligência britânica durante uma reunião de cúpula dos líderes do G20 e numa reunião de ministros das finanças em 2009, e sugeriu que a vigilância for ordem do alto escalão do governo do então primeiro-ministro Gordon Brown.

Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha se recusou a comentar a reportagem. O Partido Trabalhista, que ocupava o poder em 2009, não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.

Neste mês o Guardian relatou detalhes do sistema de vigilância da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) através de registros telefônicos e dados de Internet nos Estados Unidos.

O jornal disse que as provas estavam contidas em documentos que foram vazados pelo ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden e vistos pelo Guardian.

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