Brasileiro que se fazia passar por diplomata é detido

Madri - A Guarda Civil espanhola deteve um conhecido vigarista internacional, de nacionalidade brasileira, que se fazia passar por diplomata das Nações Unidas com a intenção de legalizar peças de marfim e outros materiais de origem animal avaliados em quase 250 mil euros (US$ 352,5 mil).

A detenção aconteceu, segundo informou nesta sexta-feira a Guarda Civil, nas primeiras semanas do ano, quando o vigarista, com um grande histórico de crimes em diferentes atividades econômicas, tentava saber o estado de uma solicitação perante as autoridades do Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (Cites).

O detido, que tinha fornecido dados domiciliários falsos, dizia ser diplomata das Nações Unidas e pretendia documentar diferentes objetos: 45 peças de marfim, uma de coral vermelho e oito de ossos de diversa procedência.

No entanto, o Cites pôde confirmar que, apesar da aparente legalidade dos documentos, existiam sérias dúvidas sobre esta questão, por isso que procedeu a consultar seus colegas de diversos Estados que finalmente verificaram sua falsidade.

Constatou-se que esta pessoa tinha diversos antecedentes relacionados com fraudes e outros delitos de caráter econômico, diferentes detenções anteriores em outros países e ordens de detenção, segundo a Guarda Civil, mas também comprovou que era falsa sua condição de diplomata das Nações Unidas.