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Brasileiro é preso em investigação sobre morte de franceses

Itamar Bezerra Alves, um brasileiro de 25 anos, foi detido no povoado de Regina (a 110 km de Cayena) "onde estava há alguns dias em uma casa"


	Cartaz da gendarmaria mostra quatro procurados: outros dois suspeitos também foram detidos na Guiana Francesa nos dias 16 e 25 de agosto
 (©AFP / Jerome Vallette)

Cartaz da gendarmaria mostra quatro procurados: outros dois suspeitos também foram detidos na Guiana Francesa nos dias 16 e 25 de agosto (©AFP / Jerome Vallette)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 15h57.

Cayena - Um membro do grupo envolvido no assassinato de dois militares franceses no fim de junho na Guiana Francesa foi preso nesta segunda-feira, após dois meses de buscas, informou nesta terça-feira uma fonte judicial.

Itamar Bezerra Alves, um brasileiro de 25 anos, foi detido no povoado de Regina (a 110 km de Cayena) "onde estava há alguns dias em uma casa", situada em uma zona vigiada pela polícia, informou à AFP uma fonte ligada à investigação.

Ele é suspeito de ser "um dos líderes do grupo de Manoelzinho", detido pela polícia brasileira em Macapá no dia 27 de julho com outro membro de seu grupo. Manoelzinho confessou sua participação nos assassinatos dos militares franceses, segundo esta mesma fonte.

Itamar Bezerra Alves foi detido durante uma investigação judicial iniciada em julho por "assassinatos e tentativa de assassinatos em crime organizado, conspiração e porte de arma ilegal", e foi entregue a dois juízes.

O suspeito pode ser apresentado a um dos dois juízes no fim de semana após sua prisão preventiva, que pode ser prolongada por 96 horas.

Outros dois suspeitos também foram detidos na Guiana Francesa nos dias 16 e 25 de agosto.

Trata-se, respectivamente, de Ribamar Souza Brito, conhecido como "Caxiado", detido e colocado em liberdade provisória perto de Dorlin (sudoeste), e de Ronaldo Miranda Carvalho, apelidado de "Ronaldinho", detido em um garimpo situado 150 km ao sul de Cayena, e que permanece em detenção provisória.

No dia 27 de junho, dois militares que trabalhavam na operação de combate ao garimpo nesta região foram assassinados "com armas de guerra" e outros três guardas ficaram feridos em um confronto com parte do grupo de Manoel Moura Ferreira, o "Manoelzinho".

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