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Brasil será potência energética e ambiental, prevê EPE

Presidente do órgão defendeu também a implementação de hidrelétricas na Amazônia para ajudar no desenvolvimento da região

Segundo a EPE, o país utiliza apenas um terço de seu potencial hidrelétrico (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 11h35.

Rio de Janeiro - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, estimou hoje que o Brasil se tornará uma potência energética e ambiental no decorrer deste século, por causa das diferentes fontes de geração de energia limpa e dos potenciais armazenados em cada uma delas.

"Minha tese pode parecer ufanista, mas tem bases reais. O Brasil tem uma situação diferenciada em relação a dois aspectos fundamentais: a questão da segurança energética e a questão ambiental. O setor elétrico tem potencial em todas as fontes de geração e encontrou um modelo que permite que essa expansão ocorra", disse ele, na abertura do segundo dia do seminário Energy Summit 2011, no Rio.

Tolmasquim acrescentou que considera possível preservar o ecossistema da Amazônia e aproveitar o potencial hidrelétrico da região. Segundo ele, as hidrelétricas a serem construídas no Norte brasileiro podem representar "ajuda à preservação da Amazônia".

O "desafio", segundo ele, que citou o projeto de usinas-plataformas, é conciliar os novos empreendimentos com a manutenção das características ambientais das regiões afetadas. Além disso, acrescentou, a ação hidrelétrica na Região Norte "pode ser um vetor de desenvolvimento regional" em áreas já ocupadas pelo homem.

"Só usamos um terço do nosso potencial hidrelétrico. Cerca de 60% dos outros dois terços estão na Região Norte. Não acredito que aproveitaremos todo esse potencial. Uma parte não será aproveitada", concluiu Tolmasquim.

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"Minha tese pode parecer ufanista, mas tem bases reais. O Brasil tem uma situação diferenciada em relação a dois aspectos fundamentais: a questão da segurança energética e a questão ambiental. O setor elétrico tem potencial em todas as fontes de geração e encontrou um modelo que permite que essa expansão ocorra", disse ele, na abertura do segundo dia do seminário Energy Summit 2011, no Rio.

Tolmasquim acrescentou que considera possível preservar o ecossistema da Amazônia e aproveitar o potencial hidrelétrico da região. Segundo ele, as hidrelétricas a serem construídas no Norte brasileiro podem representar "ajuda à preservação da Amazônia".

O "desafio", segundo ele, que citou o projeto de usinas-plataformas, é conciliar os novos empreendimentos com a manutenção das características ambientais das regiões afetadas. Além disso, acrescentou, a ação hidrelétrica na Região Norte "pode ser um vetor de desenvolvimento regional" em áreas já ocupadas pelo homem.

"Só usamos um terço do nosso potencial hidrelétrico. Cerca de 60% dos outros dois terços estão na Região Norte. Não acredito que aproveitaremos todo esse potencial. Uma parte não será aproveitada", concluiu Tolmasquim.

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