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Brasil pretende ampliar integração energética com países vizinhos

Brasil pode não só fornecer energia para outros países, como também aproveitar o grande potencial hidrelétrico que existe nas nações vizinhas

No caso da parceria com o Uruguai, está sendo construída uma linha de transmissão para se ligar ao sul do Brasil, a partir do ano que vem (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 13h52.

Rio de Janeiro – O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse hoje (8) que o Brasil pretende ampliar a integração energética com países vizinhos. Segundo ele, há projetos em andamento, como o intercâmbio de energia com o Uruguai e a usina hidrelétrica binacional que será construída na fronteira com a Argentina, nos moldes da Itaipu Binacional (que já existe em parceria com o Paraguai).

De acordo com ele, o Brasil pode não só fornecer energia para outros países, como também aproveitar o grande potencial hidrelétrico que existe nas nações vizinhas. No caso da parceria com o Uruguai, está sendo construída uma linha de transmissão para se ligar ao sul do Brasil, a partir do ano que vem.

No caso da usina binacional em parceria com a Argentina, já está sendo feito um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental. “Esse estudo já está contratado. A Ebisa [Empreendimentos Energéticos Binacionais], pelo lado argentino, e a Eletrobras [pelo lado brasileiro], estão gerenciando isso”, disse o secretário.

Em entrevista hoje no Rio de Janeiro, o secretário também destacou que, nos próximos anos, quando o Brasil já tiver usado a maior parte de seu potencial hidrelétrico, o país terá que se voltar para outras fontes, como a nuclear – mais quatro usinas, além das duas já existentes e de uma em construção, devem ser construídas até 2030.

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De acordo com ele, o Brasil pode não só fornecer energia para outros países, como também aproveitar o grande potencial hidrelétrico que existe nas nações vizinhas. No caso da parceria com o Uruguai, está sendo construída uma linha de transmissão para se ligar ao sul do Brasil, a partir do ano que vem.

No caso da usina binacional em parceria com a Argentina, já está sendo feito um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental. “Esse estudo já está contratado. A Ebisa [Empreendimentos Energéticos Binacionais], pelo lado argentino, e a Eletrobras [pelo lado brasileiro], estão gerenciando isso”, disse o secretário.

Em entrevista hoje no Rio de Janeiro, o secretário também destacou que, nos próximos anos, quando o Brasil já tiver usado a maior parte de seu potencial hidrelétrico, o país terá que se voltar para outras fontes, como a nuclear – mais quatro usinas, além das duas já existentes e de uma em construção, devem ser construídas até 2030.

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