Mundo

Brasil ganha nota 66 em Índice de Saúde do Oceano

O país ficou um ponto acima da média global, sendo melhor avaliado nos quesitos “oportunidades de pesca artesanal” e “armazenamento de carbono”


	Oceano: o Brasil foi melhor avaliado nas categorias "oportunidades de pesca artesanal", com 99 pontos, e "armazenamento de carbono", com 92
 (Getty Images)

Oceano: o Brasil foi melhor avaliado nas categorias "oportunidades de pesca artesanal", com 99 pontos, e "armazenamento de carbono", com 92 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 15h43.

Os resultados da edição 2013 do Índice de Saúde do Oceano (OHI) foram divulgados e o Brasil foi aprovado - mas sem muito louvor. Em uma escala de 0 a 100, o país ganhou nota 66 na metodologia - que avalia se as nações utilizam os recursos e benefícios do oceano de maneira sustentável -, conquistando o 87º lugar, em um ranking de 220 posições.

Para chegar a este resultado, o Índice - aplicado colaborativamente por cientistas, universidades, organizações sem fins lucrativos e agências governamentais de diferentes partes do mundo - avaliou mais de 200 Zonas Econômicas Exclusivas (ZEE), em 10 quesitos:

- águas limpas;
- armazenamento de carbono;
- biodiversidade;
- economia e subsistência costeira;
- identidade local;
- oportunidades de pesca artesanal;
- produtos naturais;
- proteção costeira;
- provisão de armazenamento e
- turismo e recreação.

O Brasil foi melhor avaliado nas categorias "oportunidades de pesca artesanal", com 99 pontos, e "armazenamento de carbono", com 92. O pior quesito foi "produtos naturais": tiramos nota 15 quanto à capacidade de exportar produtos provenientes do oceano, como peixes ornamentais, óleo de peixe, algas, conchas e esponjas.

A SAÚDE DO OCEANO NO RESTO DO MUNDO

As ilhas Heard e Mcdonald, região deserta do Oceano Antártico que faz parte da Austrália, foram as mais bem pontuadas no ranking, com 94 pontos, seguidas pela Ilha Saba, que fica no Caribe e integra a Holanda (90 pontos). Na outra ponta do ranking, Guiné Bissau teve o pior desempenho (41 pontos), seguido por República Democrática do Congo e Libéria, ambas com nota 42 na avaliação.

A média global do Índice de Saúde do Oceano foi 65 - ou seja, o Brasil está, apenas, um ponto acima da média global.

"Para um país com as dimensões oceânicas e o potencial que tem o Brasil, a nota posicionada em torno da média indica que existe muito espaço para um gerenciamento mais eficaz dos oceanos, visando a sustentabilidade dos recursos e garantindo o bem-estar dos seres humanos", conclui André Guimarães, diretor executivo da Conservação Internacional (CI-Brasil), uma das organizações que participa do OHI.

Confira o ranking completo do Índice de Saúde do Oceano, em inglês.

Acompanhe tudo sobre:Meio ambienteOceanosPoluiçãoSustentabilidade

Mais de Mundo

Serviço Secreto dos EUA descobre plano do Irã para assassinar Trump, diz CNN; segurança é reforçada

Homem é morto a tiros por policial perto da Convenção Republicana

'Mal posso esperar para o 2º debate contra Biden', diz estrategista de Trump

Participantes do comício de Trump avistaram atirador quase 2 minutos antes dos disparos

Mais na Exame