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Brasil e Irã querem intensificar cooperação

Os ministros das Relações Exteriores dos dois países conversaram sobre parcerias nas áreas de ciência e tecnologia, economia e farmacêuticos

"O acordo Teerã [Irã]-Brasília [Brasil]-Ancara [Turquia] foi um sinal que os laços entre os três países são muito próximos e deve ter continuação e ampliação", disse Patriota (Renato Araújo/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 10h07.

Brasília – Os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e do Irã, Ali Akbar Salehi, definiram que serão intensificados os acordos de cooperação entre brasileiros e iranianos. Ambos conversaram sobre parcerias nas áreas de ciência e tecnologia, economia e farmacêuticos. Os chanceleres se reuniram em Nova York, onde participaram da 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

As informações são da agência estatal de notícias do Irã, a Irna. Na conversa, os chanceleres concluíram que o Brasil e o Irã têm papéis essenciais no cenário internacional. Patriota e Salehi conversaram sobre os temas globais, como a crise econômica internacional e os conflitos que atingem países no Oriente Médio e no Norte da Líbia, assim como o acordo firmado no ano passado na tentativa de encerrar o impasse em torno do programa nuclear iraniano.

Segundo a agência estatal, Patriota lamentou que não foi adiante o acordo entre o Brasil, o Irã e a Turquia em busca de paz e o fim das restrições da comunidade internacional aos iranianos devido às suspeitas em relação ao programa nuclear. "O acordo Teerã [Irã]-Brasília [Brasil]-Ancara [Turquia] foi um sinal que os laços entre os três países são muito próximos e deve ter continuação e ampliação. É mais uma necessidade nos dias atuais”, disse o chanceler brasileiro.

Patriota se referiu ao acordo, firmado em maio de 2010, no qual o Irã se comprometia a enviar urânio levemente enriquecido a 3,5% para a Turquia. Em território turco, o produto seria submetido a tratamento para ser enriquecido a 20%. Com isso, os governos do Brasil e da Turquia esperavam acabar com as suspeitas em torno do programa nuclear iraniano.

A comunidade internacional, porém, rejeitou o acordo e aprovou sanções ao Irã. “O acordo [firmado em maio] foi a pedra fundamental para a continuação de diálogos e interações construtivas, em vez de confrontação e ameaças. Mas, infelizmente, devido a intrigas, não funcionou”, disse ele.

Salehi acrescentou que o Irã e o Brasil têm “muitos interesses comuns”. O chanceler iraniano lembrou que seu país está em uma “região sensível” e que o Brasil, “como líder emergente” ocupa “lugar importante no cenário internacional”.

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Brasília – Os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e do Irã, Ali Akbar Salehi, definiram que serão intensificados os acordos de cooperação entre brasileiros e iranianos. Ambos conversaram sobre parcerias nas áreas de ciência e tecnologia, economia e farmacêuticos. Os chanceleres se reuniram em Nova York, onde participaram da 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

As informações são da agência estatal de notícias do Irã, a Irna. Na conversa, os chanceleres concluíram que o Brasil e o Irã têm papéis essenciais no cenário internacional. Patriota e Salehi conversaram sobre os temas globais, como a crise econômica internacional e os conflitos que atingem países no Oriente Médio e no Norte da Líbia, assim como o acordo firmado no ano passado na tentativa de encerrar o impasse em torno do programa nuclear iraniano.

Segundo a agência estatal, Patriota lamentou que não foi adiante o acordo entre o Brasil, o Irã e a Turquia em busca de paz e o fim das restrições da comunidade internacional aos iranianos devido às suspeitas em relação ao programa nuclear. "O acordo Teerã [Irã]-Brasília [Brasil]-Ancara [Turquia] foi um sinal que os laços entre os três países são muito próximos e deve ter continuação e ampliação. É mais uma necessidade nos dias atuais”, disse o chanceler brasileiro.

Patriota se referiu ao acordo, firmado em maio de 2010, no qual o Irã se comprometia a enviar urânio levemente enriquecido a 3,5% para a Turquia. Em território turco, o produto seria submetido a tratamento para ser enriquecido a 20%. Com isso, os governos do Brasil e da Turquia esperavam acabar com as suspeitas em torno do programa nuclear iraniano.

A comunidade internacional, porém, rejeitou o acordo e aprovou sanções ao Irã. “O acordo [firmado em maio] foi a pedra fundamental para a continuação de diálogos e interações construtivas, em vez de confrontação e ameaças. Mas, infelizmente, devido a intrigas, não funcionou”, disse ele.

Salehi acrescentou que o Irã e o Brasil têm “muitos interesses comuns”. O chanceler iraniano lembrou que seu país está em uma “região sensível” e que o Brasil, “como líder emergente” ocupa “lugar importante no cenário internacional”.

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