Brasil defende não ingerência na crise venezuelana
O governo defenderá o princípio da não ingerência na reunião convocada para amanhã pelo Conselho Permanente da OEA para analisar a crise na Venezuela
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 14h43.
Brasília - O governo brasileiro defenderá o princípio da "não ingerência em assuntos internos" na reunião extraordinária convocada para amanhã pelo Conselho Permanente da OEA para analisar a crise na Venezuela , disse hoje à Agência Efe uma fonte do Itamaraty.
"O Brasil entende que o princípio da não ingerência deve ser respeitado", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em relação à reunião "urgente" de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitada pelo Panamá para debater a situação venezuelana.
Há duas semanas Venezuela se encontra imersa em uma violenta onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro, nas quais até agora morreram treze pessoas e 150 ficaram feridas, segundo dados oficiais.
A fonte consultada pela Efe reiterou que o Brasil "observa com atenção" o desenvolvimento da crise e ressaltou a "preocupação" já manifestada pelo governo de Dilma Rousseff em relação à violência nas ruas da Venezuela.
No entanto, também disse que "se percebe" a intenção de facilitar um diálogo por parte do governo venezuelano.
Nesse sentido, mencionou a proposta feita pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro para uma "Conferência pela Paz", que deverá ser realizada hoje mesmo em Caracas com a presença de diversos setores políticos e sociais do país.
Brasília - O governo brasileiro defenderá o princípio da "não ingerência em assuntos internos" na reunião extraordinária convocada para amanhã pelo Conselho Permanente da OEA para analisar a crise na Venezuela , disse hoje à Agência Efe uma fonte do Itamaraty.
"O Brasil entende que o princípio da não ingerência deve ser respeitado", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em relação à reunião "urgente" de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitada pelo Panamá para debater a situação venezuelana.
Há duas semanas Venezuela se encontra imersa em uma violenta onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro, nas quais até agora morreram treze pessoas e 150 ficaram feridas, segundo dados oficiais.
A fonte consultada pela Efe reiterou que o Brasil "observa com atenção" o desenvolvimento da crise e ressaltou a "preocupação" já manifestada pelo governo de Dilma Rousseff em relação à violência nas ruas da Venezuela.
No entanto, também disse que "se percebe" a intenção de facilitar um diálogo por parte do governo venezuelano.
Nesse sentido, mencionou a proposta feita pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro para uma "Conferência pela Paz", que deverá ser realizada hoje mesmo em Caracas com a presença de diversos setores políticos e sociais do país.