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Brasil, China, Índia e África do Sul defendem Kyoto

O primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto termina no final deste ano


	Símbolo químico do dióxido de carbono: Protocolo de Kyoto estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados e a Comunidade Europeia
 (Theo Heimann/AFP)

Símbolo químico do dióxido de carbono: Protocolo de Kyoto estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados e a Comunidade Europeia (Theo Heimann/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 20h11.

Brasília - Reuters - Brasil, África do Sul, Índia e China defenderam nesta sexta-feira a adoção em novembro, em Doha, de um segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto, tratado mundial que obriga países desenvolvidos a cortar emissões de gases de efeito estufa.

Em comunicado conjunto divulgado após reunião para discutir o estágio das negociações climáticas, em Brasília, os países, que formam o grupo Basic, reforçaram que a definição de uma segunda etapa de Kyoto é um "ponto-chave" para a reunião ministerial na capital do Catar, a COP 18, além de defenderem um novo pacto global sobre clima a ser implantando a partir de 2020.

"Aquilo que será Catar, certamente tem uma questão estratégica, que é o segundo período do Protocolo de Kyoto", disse a jornalistas a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, após a reunião. Para ela, essa definição seria "o maior legado de Doha".

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, também assinalou "a centralidade da decisão de se iniciar um segundo período do Protocolo de Kyoto em 1o de janeiro de 2013" como o ponto principal da reunião desta sexta-feira e do comunicado.

O primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto, que estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados e a Comunidade Europeia para reduzir as emissões em 5 por cento ante os níveis de 1990 no período de 2008-2012, termina no final deste ano.

Também participaram do encontro nesta sexta-feira, em Brasília, a ministra de Água e Assuntos Ambientais da República da África do Sul, Edna Molewa, o vice-ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China, Xie Zenhua, e o embaixador da República da Índia no Brasil, Bellur Shamarao Prakash.

Argentina, Argélia (presidente do Grupo dos 77 e China), Barbados e Catar também foram representados como partes convidadas.

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