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Brasil, China, Índia e África do Sul discutem mudanças climáticas

Rio de Janeiro - Cientistas e representantes da área de meio ambiente do Brasil, China, Índia e África do Sul se reúnem de hoje (23) até segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, para discutir formas de conter o aquecimento global. Os quatro países, que formam o grupo Basic (sigla para as iniciais dos nomes dos […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - Cientistas e representantes da área de meio ambiente do Brasil, China, Índia e África do Sul se reúnem de hoje (23) até segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, para discutir formas de conter o aquecimento global. Os quatro países, que formam o grupo Basic (sigla para as iniciais dos nomes dos países), pretendem discutir critérios que estabeleçam o volume máximo de emissão de gases do efeito estufa por cada um deles.

O encontro começou hoje com uma reunião de cientistas desses países. Essa é a primeira vez que especialistas participam do encontro de mudanças climáticas do Basic. Amanhã, é a vez dos negociadores dos quatro países sentarem à mesa de discussão. No domingo, a reunião envolverá os ministros do Meio Ambiente de Brasil, Índia, China e África do Sul.

Segundo a secretária nacional de Mudanças Climáticas do Brasil, Branca Americano, há uma dificuldade em se definir volumes de emissão máxima de gases poluentes porque há vários critérios possíveis para se medir isso.

Cada país defende um critério diferente para determinar o máximo de emissões. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a China e a Índia, por exemplo, querem um critério de emissões per capita. Isso porque os dois países têm grandes populações, que excedem 1 bilhão de pessoas.

Já o Brasil defende a responsabilização daqueles que são poluidores históricos, isto é, os países mais desenvolvidos, que, historicamente, poluíram mais do que os países em desenvolvimento.

De acordo com Branca Americano, o encontro não tem o objetivo de fechar qualquer posição conjunta dos quatro países, mas apenas de debater. Isso porque, segundo ela, as discussões em torno das mudanças climáticas precisam ser tomadas em conjunto por um grupo de 77 países (chamado de G-77) e não apenas pelos quatro.

“Há mais dezenas de países [do G-77] que não estão aqui. Há, portanto, uma preocupação muito grande de não tomar nenhuma decisão ‘unilateralmente’ por esses quatro países. Há uma preocupação de não adotar a postura de ‘nós decidimos e os outros vão atrás porque nós somos os maiores’”, disse Branca Americano.

Este é o quarto encontro dos Basic, para discutir mudanças climáticas. O próximo encontro será realizado em outubro, na China.

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Rio de Janeiro - Cientistas e representantes da área de meio ambiente do Brasil, China, Índia e África do Sul se reúnem de hoje (23) até segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, para discutir formas de conter o aquecimento global. Os quatro países, que formam o grupo Basic (sigla para as iniciais dos nomes dos países), pretendem discutir critérios que estabeleçam o volume máximo de emissão de gases do efeito estufa por cada um deles.

O encontro começou hoje com uma reunião de cientistas desses países. Essa é a primeira vez que especialistas participam do encontro de mudanças climáticas do Basic. Amanhã, é a vez dos negociadores dos quatro países sentarem à mesa de discussão. No domingo, a reunião envolverá os ministros do Meio Ambiente de Brasil, Índia, China e África do Sul.

Segundo a secretária nacional de Mudanças Climáticas do Brasil, Branca Americano, há uma dificuldade em se definir volumes de emissão máxima de gases poluentes porque há vários critérios possíveis para se medir isso.

Cada país defende um critério diferente para determinar o máximo de emissões. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a China e a Índia, por exemplo, querem um critério de emissões per capita. Isso porque os dois países têm grandes populações, que excedem 1 bilhão de pessoas.

Já o Brasil defende a responsabilização daqueles que são poluidores históricos, isto é, os países mais desenvolvidos, que, historicamente, poluíram mais do que os países em desenvolvimento.

De acordo com Branca Americano, o encontro não tem o objetivo de fechar qualquer posição conjunta dos quatro países, mas apenas de debater. Isso porque, segundo ela, as discussões em torno das mudanças climáticas precisam ser tomadas em conjunto por um grupo de 77 países (chamado de G-77) e não apenas pelos quatro.

“Há mais dezenas de países [do G-77] que não estão aqui. Há, portanto, uma preocupação muito grande de não tomar nenhuma decisão ‘unilateralmente’ por esses quatro países. Há uma preocupação de não adotar a postura de ‘nós decidimos e os outros vão atrás porque nós somos os maiores’”, disse Branca Americano.

Este é o quarto encontro dos Basic, para discutir mudanças climáticas. O próximo encontro será realizado em outubro, na China.

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