Boston chora seus mortos após explosões
A polícia busca pistas em Boylston Street, uma rua que continua fechada cheia de cacos de vidro da explosão de duas bombas
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 15h59.
Boston - Folhas de jornais voavam pelas ruas sinuosas da cidade de Boston na manhã desta terça-feira, mergulhada em dor e raiva pelos três mortos e mais de 170 feridos deixados pelos ataques da véspera durante a famosa maratona anual.
A linha de chegada da maratona mais antiga do mundo continua isolada enquanto a polícia montou um forte esquema de segurança na rua principal e em toda a cidade, fechando a estação de metrô e revistando mochilas e bolsas de passageiros dos trens e ônibus.
A polícia busca pistas em Boylston Street, uma rua que continua fechada cheia de cacos de vidro da explosão de duas bombas, e varrida pelo vento frio de primavera nesta cidade.
Cerca de 27.000 corredores se aproximaram o máximo que puderam da linha de chegada para prestar homenagem às vítimas e suas famílias. "Vou deixar a cidade hoje, mas tive que voltar aqui", disse Lea Elliasson, de 55 anos, que veio da Suécia para participar na 117º edição da maratona.
"Terminei o percurso 15 minutos antes dos atentados, eu sei que tenho sorte", declarou esta mulher, que correu para arrecadar fundos para pessoas com deficiência em sua cidade.
As autoridades da cidade anunciaram que suporte psicológico será fornecido nas escolas e para os corredores que precisarem de assistência após os ataques.
Boston lamentou particularmente pela família de Richard Martin, de 8 anos, que morreu nas explosões, enquanto esperava para ver seu pai cruzar a linha de chegada.
A irmã do menino, de 6 anos, perdeu uma das pernas no ataque e sua mãe também ficou gravemente ferida, segundo a imprensa local.
Uma vela foi deixada nos degraus da casa da família, no bairro de Dorchester, e a palavra "paz" foi escrita em giz na rua.
Outras histórias trágicas vieram à tona enquanto os médicos relatavam a destruição causada por metais e pregos que as bombas continham.
Liz Norden, mãe de cinco filhos, contou ao Boston Globe que dois deles perderam uma perna. Ambos tinham ido para a Boylston Street para ver um amigo terminar a prova.
Norden recebeu um telefonema de um de seus filhos da ambulância que o levava junto com seu irmão para um hospital. Ele disse que estava "gravemente ferido".
Os médicos disseram que muitas das vítimas perderam uma perna na explosão e que alguns precisaram ser amputados no local.
A polícia indicou que a segurança reforçada será mantida por vários dias. Vários locais turísticos importantes foram fechados e eventos esportivos foram cancelados. A partida de basquete entre Boston Celtics e Indiana Pacers, que seria diputada na terça-feira, foi cancelada devido à tragédia.
Boston - Folhas de jornais voavam pelas ruas sinuosas da cidade de Boston na manhã desta terça-feira, mergulhada em dor e raiva pelos três mortos e mais de 170 feridos deixados pelos ataques da véspera durante a famosa maratona anual.
A linha de chegada da maratona mais antiga do mundo continua isolada enquanto a polícia montou um forte esquema de segurança na rua principal e em toda a cidade, fechando a estação de metrô e revistando mochilas e bolsas de passageiros dos trens e ônibus.
A polícia busca pistas em Boylston Street, uma rua que continua fechada cheia de cacos de vidro da explosão de duas bombas, e varrida pelo vento frio de primavera nesta cidade.
Cerca de 27.000 corredores se aproximaram o máximo que puderam da linha de chegada para prestar homenagem às vítimas e suas famílias. "Vou deixar a cidade hoje, mas tive que voltar aqui", disse Lea Elliasson, de 55 anos, que veio da Suécia para participar na 117º edição da maratona.
"Terminei o percurso 15 minutos antes dos atentados, eu sei que tenho sorte", declarou esta mulher, que correu para arrecadar fundos para pessoas com deficiência em sua cidade.
As autoridades da cidade anunciaram que suporte psicológico será fornecido nas escolas e para os corredores que precisarem de assistência após os ataques.
Boston lamentou particularmente pela família de Richard Martin, de 8 anos, que morreu nas explosões, enquanto esperava para ver seu pai cruzar a linha de chegada.
A irmã do menino, de 6 anos, perdeu uma das pernas no ataque e sua mãe também ficou gravemente ferida, segundo a imprensa local.
Uma vela foi deixada nos degraus da casa da família, no bairro de Dorchester, e a palavra "paz" foi escrita em giz na rua.
Outras histórias trágicas vieram à tona enquanto os médicos relatavam a destruição causada por metais e pregos que as bombas continham.
Liz Norden, mãe de cinco filhos, contou ao Boston Globe que dois deles perderam uma perna. Ambos tinham ido para a Boylston Street para ver um amigo terminar a prova.
Norden recebeu um telefonema de um de seus filhos da ambulância que o levava junto com seu irmão para um hospital. Ele disse que estava "gravemente ferido".
Os médicos disseram que muitas das vítimas perderam uma perna na explosão e que alguns precisaram ser amputados no local.
A polícia indicou que a segurança reforçada será mantida por vários dias. Vários locais turísticos importantes foram fechados e eventos esportivos foram cancelados. A partida de basquete entre Boston Celtics e Indiana Pacers, que seria diputada na terça-feira, foi cancelada devido à tragédia.