Bósnios querem queda de governo regional
Milhares se reuniram em várias cidades do país para exigir a renúncia de um governo regional, protestando contra a corrupção e o desemprego
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 17h52.
Sarajevo - Milhares de bósnios se reuniram em várias cidades do país para exigir a renúncia de um governo regional nesta terça-feira, protestando contra a corrupção e o desemprego que mergulharam o país em uma crise.
Nermin Niksic, primeiro-ministro da Federação Bósnio-Croata, uma região autônoma que juntamente à República Sérvia forma o território da Bósnia pós-guerra, rejeitou as exigências dos manifestantes no sétimo dia de protestos , mas propôs antecipar as eleições.
Os protestos pacíficos estavam limitados às áreas principalmente muçulmanas da Federação Bósnio-Croata, mas lentamente começaram a se espalhar para outras partes.
Os bósnios expressaram seu profundo descontentamento social com o péssimo estado da economia e a paralisia política, e as manifestações já derrubaram quatro dos 10 governos distritais da Federação.
Os manifestantes agora querem que o governo regional da Federação renuncie para dar lugar a um governo tecnocrata.
"Eles estão no poder há 20 anos, mas tudo o que fizeram foi ficar ricos e construir palácios e torres", disse Hasib Delic, um veterano de guerra aposentado, referindo-se aos políticos locais.
FUTURO NA UNIÃO EUROPEIA Mesmo rejeitando as exigências dos manifestantes, o premiê Niksic encaminhou ao Parlamento Central emendas à lei eleitoral que permitiriam ao país realizar eleições antecipadas. Atualmente, a Constituição da Bósnia não prevê essa possibilidade.
Em Sarajevo, os manifestantes, principalmente pensionistas e desempregados de todas as idades, marcharam pela principal rua gritando: "Renúncias, renúncias!". Alguns carregavam uma faixa com os dizeres: "UE-AJUDA".
Os líderes bósnios e croatas advertiram aos cidadãos para garantir que os protestos não se transformem em confrontos étnicos no país, onde 100.000 pessoas foram mortas durante a guerra de 1992-95 entre sérvios, croatas e bósnios.
Eleições parlamentares e presidenciais regulares estão programadas para outubro, e os líderes da República Sérvia, outra região autônoma do país, já rejeitaram os pedidos de antecipação.
Importantes representantes da UE devem visitar a Bósnia na próxima semana para discutir possíveis medidas para acelerar a adesão do país ao bloco.
Sarajevo - Milhares de bósnios se reuniram em várias cidades do país para exigir a renúncia de um governo regional nesta terça-feira, protestando contra a corrupção e o desemprego que mergulharam o país em uma crise.
Nermin Niksic, primeiro-ministro da Federação Bósnio-Croata, uma região autônoma que juntamente à República Sérvia forma o território da Bósnia pós-guerra, rejeitou as exigências dos manifestantes no sétimo dia de protestos , mas propôs antecipar as eleições.
Os protestos pacíficos estavam limitados às áreas principalmente muçulmanas da Federação Bósnio-Croata, mas lentamente começaram a se espalhar para outras partes.
Os bósnios expressaram seu profundo descontentamento social com o péssimo estado da economia e a paralisia política, e as manifestações já derrubaram quatro dos 10 governos distritais da Federação.
Os manifestantes agora querem que o governo regional da Federação renuncie para dar lugar a um governo tecnocrata.
"Eles estão no poder há 20 anos, mas tudo o que fizeram foi ficar ricos e construir palácios e torres", disse Hasib Delic, um veterano de guerra aposentado, referindo-se aos políticos locais.
FUTURO NA UNIÃO EUROPEIA Mesmo rejeitando as exigências dos manifestantes, o premiê Niksic encaminhou ao Parlamento Central emendas à lei eleitoral que permitiriam ao país realizar eleições antecipadas. Atualmente, a Constituição da Bósnia não prevê essa possibilidade.
Em Sarajevo, os manifestantes, principalmente pensionistas e desempregados de todas as idades, marcharam pela principal rua gritando: "Renúncias, renúncias!". Alguns carregavam uma faixa com os dizeres: "UE-AJUDA".
Os líderes bósnios e croatas advertiram aos cidadãos para garantir que os protestos não se transformem em confrontos étnicos no país, onde 100.000 pessoas foram mortas durante a guerra de 1992-95 entre sérvios, croatas e bósnios.
Eleições parlamentares e presidenciais regulares estão programadas para outubro, e os líderes da República Sérvia, outra região autônoma do país, já rejeitaram os pedidos de antecipação.
Importantes representantes da UE devem visitar a Bósnia na próxima semana para discutir possíveis medidas para acelerar a adesão do país ao bloco.