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Bombas matam mil jihadistas sem fazer quase vítimas civis

O governo americano afirmou que os ataques da coalizão contra o Estado Islâmico mataram mil jihadistas ao mês, com registro de vítimas civis baixo


	Fumaça é vista durante confrontos entre as forças armadas iraquianas e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI)
 (Azhar Shallal/AFP)

Fumaça é vista durante confrontos entre as forças armadas iraquianas e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) (Azhar Shallal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 19h51.

Washington - O Pentágono afirmou nesta sexta-feira que os ataques aéreos da coalizão contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque matam mil jihadistas ao mês, com registro de vítimas civis historicamente baixos.

Em entrevista coletiva, o tenente-general John Hesterman, responsável pelas operações aéreas do Comando Central, indicou que o poder aéreo da coalizão "ajudou as tropas de terra (iraquianas) a recuperarem território, e eliminou mais de mil combatentes inimigos por mês do campo de batalha".

"Os ataques aéreos da coalizão são os mais precisos e disciplinados na história do combate aéreo. Atingimos a capacidade do inimigo de um modo que minimiza as vítimas civis, do que estamos orgulhosos", explicou o militar.

Hesterman garantiu que o Pentágono examina todas as informações sobre ataques aéreos que podem causar mortes de civis e afirmou que, "se não estão vendo grandes números, é porque não há".

No entanto, o Pentágono ainda não revelou estimativas de possíveis vítimas civis dos ataques, que começaram em agosto do ano passado.

O oficial do Comando Central deu credibilidade ao dado revelado pelo senador republicano John McCain, segundo o qual 75% dos caças e bombardeiros que participam da missão aérea contra o EI retornam sem ter disparado contra o inimigo.

Na opinião de Hesterman, esses números são normais em missões aéreas por que os ataques acontecem quando o inimigo fica exposto.

O Pentágono insistiu hoje em que, apesar de o EI ter avançado em Ramadi, no Iraque, e Palmira, na Síria, os ataques aéreos e as ações das forças iraquianas, das milícias curdas e de outros grupos estão isolando e enfraquecendo os extremistas sunitas.

"Não acho que estejam fazendo avanços no país. De vez em quando conseguem avanços táticos e o apresentam como uma vitória estratégica", acrescentou o militar.

Esta semana, o subsecretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, qualificou de "enormes" as perdas do EI e estimou que 10 mil jihadistas tenham morrido nos últimos nove meses. 

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