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Bombardeios em balneário no Iêmen deixam 20 mortos

Os ataques aéreos destruíram um balneário de água termal na zona de Sanhan, a 30 quilômetros ao sul da capital, e uma mesquita próxima, segundo a agência "Saba"


	Iêmen: depois que uma multidão se reuniu no local, aconteceu um segundo bombardeio, que foi mortal
 (Khaled Abdullah
 / Reuters)

Iêmen: depois que uma multidão se reuniu no local, aconteceu um segundo bombardeio, que foi mortal (Khaled Abdullah
 / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 10h56.

Sana - Pelo menos 20 pessoas morreram, entre elas mulheres e crianças, e dezenas ficaram feridas em bombardeios efetuados nesta terça-feira pela aviação da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita contra um complexo turístico ao sul de Sana.

Os ataques aéreos destruíram um balneário de água termal na zona de Sanhan, a 30 quilômetros ao sul da capital, e uma mesquita próxima, segundo a agência "Saba", em mãos dos rebeldes houthis.

O dono do balneário, Ahmed Saleh, disse à Agência Efe que as autoridades enviaram guindastes ao local para resgatar as vítimas e corpos dentre os escombros.

Saleh pôde confirmar até agora a morte de 14 pessoas, entre elas cinco mulheres e quatro crianças.

Os aviões da coalizão lançaram um primeiro ataque, que deixou feridos e danos materiais, e, depois que uma multidão se reuniu no local, aconteceu um segundo bombardeio, que foi mortal.

A comarca de Sanhan é o lugar de nascimento do ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, aliado dos rebeldes houthis e rival da coalizão árabe.

Por isso, esta zona foi bombardeada anteriormente pelos aviões da aliança, que já provocaram em outra ocasião danos no próprio balneário, mas não causaram tantas vítimas.

O conflito entre os rebeldes houthis e as forças do presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi, piorou em março passado com o início da intervenção militar da coalizão liderada pela Arábia Saudita.

Em 5 de janeiro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou que 2.795 civis morreram e 5.324 ficaram feridos nos últimos nove meses de conflito.

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