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Bombardeios e queda de avião na Síria deixam 31 mortos

Um dos aviões do regime, que atacaram vários pontos da região, caiu em um mercado de verduras no centro da cidade por causas ainda desconhecidas


	Rebeldes se deslocam em um tanque, em cidade Síria: a ONG não descartou que o número de vítimas aumente, já que há algumas pessoas gravemente feridas
 (Ali Nasser/AFP)

Rebeldes se deslocam em um tanque, em cidade Síria: a ONG não descartou que o número de vítimas aumente, já que há algumas pessoas gravemente feridas (Ali Nasser/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 12h33.

Beirute - Pelo menos 31 pessoas morreram e 60 ficaram feridas nesta segunda-feira por conta de bombardeios governamentais e da queda de um avião de guerra na cidade de Ariha, na província síria de Idlib, informaram ativistas.

Um dos aviões do regime, que atacaram vários pontos da região, caiu em um mercado de verduras no centro da cidade por causas ainda desconhecidas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG não descartou que o número de vítimas aumente, já que há algumas pessoas gravemente feridas, além de vários desaparecidos entre os escombros, entre eles os tripulantes da aeronave.

A opositora Rede Sham publicou em sua página do Facebook imagens da região na qual o avião caiu, com o mercado completamente destruído. Desde o final de maio, Ariha está controlada pelo Exército do Fatah - uma coalizão de facções islâmicas - e pela Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda.

Por outro lado, o Observatório disse que helicópteros do exército do presidente Bashar al Assad lançaram hoje barris com explosivos contra o povoado de Al Habit, no sul de Idlib, sem que, por enquanto, tenham sido registradas vítimas. Quase toda a província de Idlib está nas mãos da Frente al Nusra e seus aliados.

Hoje, a filial da Al Qaeda assassinou um advogado nesta província acusado de colaborar com o regime e de passar informações sobre a localização dos quartéis dos "mujahedins" (guerreiros santos) em Idlib, indicou o Observatório.

Há mais de quatro anos, a Síria é palco de um conflito que já deixou mais de 230 mil mortos, de acordo com a apuração da entidade.

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