Mundo

Bombardeios do regime sírio matam 18 pessoas no país

Entre os mortos encontram-se combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico


	A guerra na Síria provocou a morte de 240 mil pessoas desde março de 2011
 (AFP / Ilyas Akengin)

A guerra na Síria provocou a morte de 240 mil pessoas desde março de 2011 (AFP / Ilyas Akengin)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 17h21.

Cairo - Dez bombardeios lançados nesta quinta-feira por aviões do regime da Síria contra vários bairros da cidade de Raqqah, no norte do país, mataram pelo menos 18 pessoas, entre elas combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A organização, que tem sede em Londres e possui uma ampla rede de ativistas na Síria, acrescentou que entre os bairros que foram alvos dos ataques das aeronaves do regime de Bashar al Assad estão os de Panorama, Al Firdaus, Al Sina e Al Barad.

Por sua vez, a agência "Amaq", ligada ao EI, afirmou que 31 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas nesses bombardeios, os primeiros efetuados pelo Exército sírio na região desde abril.

A "Amaq" destacou que as Forças Aéreas do governo suspenderam os ataques contra Raqqa durante os últimos meses devido aos intensos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos sobre a região.

A província de Raqqa é o principal reduto do EI na Síria, onde o grupo jihadista impôs o terror e sua versão radical da lei islâmica.

Os extremistas proclamaram em julho de 2014 um califado nos territórios controlados na Síria e no Iraque.

A guerra na Síria provocou a morte de 240 mil pessoas desde março de 2011, segundo o Observatório. 

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoGuerrasOriente MédioSíria

Mais de Mundo

Sete países latino-americanos respondem à retirada de embaixadores da Venezuela

OEA convoca reunião extraordinária para debater incerteza eleitoral na Venezuela

Lula e Biden irão conversar nesta terça-feira sobre as eleições na Venezuela

Protestos explodem na Venezuela após resultado contestável das eleições

Mais na Exame