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Bombardeios americanos mataram 119 civis desde 2014, dizem EUA

A ONG Airwars estima por sua parte que as bombas da coalizão mataram, na realidade, 1.787 civis

Bombardeios: os EUA são acusados de subestimar o número de vítimas civis de seus bombardeios (./Reuters)

Bombardeios: os EUA são acusados de subestimar o número de vítimas civis de seus bombardeios (./Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 08h35.

Os bombardeios americanos no Iraque e na Síria contra o grupo Estado Islâmico (EI) mataram 119 civis desde o seu início, em 2014, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira pelo Pentágono.

Washington reconhece vítimas civis como consequência de seus bombardeios somente depois de investigações geralmente bastante longas.

Os Estados Unidos são acusados, assim como outros membros da coalizão que lidera, de subestimar o número de vítimas civis de seus bombardeios.

A ONG Airwars, com sede em Londres, estima por sua parte que as bombas da coalizão mataram na realidade 1.787 civis no Iraque e na Síria desde o começo dos ataques, há mais de dois anos, em agosto de 2014.

A Anistia Internacional situa o total de vítimas mortais em ao menos 300.

O número de vítimas civis aumentou com a intensificação da campanha contra o EI desde o final de 2015 e a preparação da ofensiva contra os redutos de Mossul, no Iraque, e Raqa, na Síria.

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