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Bombardeio no Iraque pode ter matado civis, alertam EUA

O alvo do ataque aéreo era uma caminhonete com vários terroristas do Estado Islâmico que disparavam com um lança-granadas

Bombas: o ataque faz parte da operação que a coalizão internacional realiza para libertar Mossul do EI (Reuters)

Bombas: o ataque faz parte da operação que a coalizão internacional realiza para libertar Mossul do EI (Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 21h37.

Washington - Um ataque da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) ocorrido nesta quinta-feira perto de um hospital em Mossul, no Iraque, pode ter deixado vítimas civis, segundo o governo americano.

Em comunicado, o Departamento de Defesa dos EUA informou que o ataque, que faz parte da operação que a coalizão internacional realiza para libertar Mossul do EI, aconteceu na área de estacionamento de um hospital e se teme "possíveis vítimas" entre a população civil.

O alvo do ataque aéreo era uma caminhonete com vários terroristas do Estado Islâmico que disparavam com um lança-granadas.

A Coalizão Internacional Contra Estado Islâmico anunciou que averiguará o incidente e publicará as conclusões "de maneira oportuna e transparente", pois "leva a sério todas as alegações sobre vítimas civis".

As forças iraquianas lançaram hoje a segunda fase de sua ofensiva para arrebatar do EI o resto de Mossul, cidade na qual os jihadistas resistem desde o final de outubro.

As tropas governamentais irromperam hoje em vários bairros do leste da cidade, onde já controlam mais de 40 distritos, mas o EI freou a conquista de outros e tentou recuperar os perdidos para seus inimigos nas últimas semanas.

No último dia 17 de outubro começou uma grande campanha militar para expulsar o EI da província de Ninawa e sua capital, Mossul, na qual participa o exército iraquiano e os curdos "peshmergas", com o apoio aéreo da aliança internacional.

Além disso, se uniram à ofensiva as milícias xiitas Multidão Popular, que estão desdobradas na frente oeste.

Mossul é o último bastião urbano do EI no Iraque e está sob o domínio da organização terrorista desde junho de 2014.

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