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Bolívia valoriza desculpas em incidente com avião de Morales

Governo boliviano considerou as desculpas oferecidas pelos quatro países europeus envolvidos no incidente envolvendo avião de Evo Morales

O presidente da Bolívia, Evo Morales: "recebemos essas desculpas, valorizamos essa atitude que os Governos tiveram, mas uma posição oficial tem que ser tomada ", disse vice-presidente do país (Chris McGrath/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 14h51.

La Paz - O Governo da Bolívia valorizou nesta terça-feira as desculpas oferecidas pelos quatro países europeus envolvidos no incidente sofrido há três semanas pelo avião do presidente Evo Morales e ratificou que qualquer decisão futura em torno do assunto será tomada em bloco com os membros da Unasul.

O vice-presidente do país, Álvaro García Linera, sustentou em entrevista coletiva que tomará uma "decisão conjunta" com a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) a partir das desculpas apresentadas por Espanha, Itália, França e Portugal à Bolívia.

"Recebemos essas desculpas, valorizamos essa atitude que os Governos tiveram, mas uma posição oficial tem que ser tomada igualmente de maneira conjunta com o resto dos países da Unasul", insistiu Linera, presidente interino do país pela viagem do governante Evo Morales ao Equador.

Morales denunciou que teve que permanecer 13 horas na Áustria em 2 de julho, quando retornava para Bolívia desde a Rússia, porque Itália, Portugal e França não deram permissão para aterrisar ou sobrevoar seus territórios por conta da suspeita de que a bordo do avião estivesse o ex-técnico da CIA Edward Snowden.

Snowden, reclamado pelos Estados Unidos por revelar operações de espionagem, permanece desde junho na zona de passagem do aeroporto moscovita de Sheremetievo.

Morales incluiu a Espanha em seu protesto porque, segundo disse, o embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero, quis revistar sua aeronave para verificar se o americano viajava ou não com ele.


O líder recebeu o respaldo de Unasul, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e dos países do Mercosul, que em sua última cúpula, há dez dias, resolveu chamar para consultas seus embaixadores nas quatro nações europeias.

Os Governos desses países apresentaram suas desculpas pelo sucedido com o governante boliviano, que insistiu em pedir que, além disso, revelem quem esteve por trás do bloqueio aéreo sofrido.

A Bolívia acusa Washington de ter pressionado as nações europeias para que impedissem o trânsito aéreo de Morales, incidente que Linera voltou a qualificar hoje de "sequestro".

Setores sociais leais ao governante convocaram para o próximo 31 de julho um encontro internacional para analisar o tema na cidade central de Cochabamba.

Segundo o vice-presidente, no evento vai "cimentar um conjunto de postulados e tese antiimperialistas" que "orientem e guiem a luta dos povos do mundo".

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O vice-presidente do país, Álvaro García Linera, sustentou em entrevista coletiva que tomará uma "decisão conjunta" com a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) a partir das desculpas apresentadas por Espanha, Itália, França e Portugal à Bolívia.

"Recebemos essas desculpas, valorizamos essa atitude que os Governos tiveram, mas uma posição oficial tem que ser tomada igualmente de maneira conjunta com o resto dos países da Unasul", insistiu Linera, presidente interino do país pela viagem do governante Evo Morales ao Equador.

Morales denunciou que teve que permanecer 13 horas na Áustria em 2 de julho, quando retornava para Bolívia desde a Rússia, porque Itália, Portugal e França não deram permissão para aterrisar ou sobrevoar seus territórios por conta da suspeita de que a bordo do avião estivesse o ex-técnico da CIA Edward Snowden.

Snowden, reclamado pelos Estados Unidos por revelar operações de espionagem, permanece desde junho na zona de passagem do aeroporto moscovita de Sheremetievo.

Morales incluiu a Espanha em seu protesto porque, segundo disse, o embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero, quis revistar sua aeronave para verificar se o americano viajava ou não com ele.


O líder recebeu o respaldo de Unasul, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e dos países do Mercosul, que em sua última cúpula, há dez dias, resolveu chamar para consultas seus embaixadores nas quatro nações europeias.

Os Governos desses países apresentaram suas desculpas pelo sucedido com o governante boliviano, que insistiu em pedir que, além disso, revelem quem esteve por trás do bloqueio aéreo sofrido.

A Bolívia acusa Washington de ter pressionado as nações europeias para que impedissem o trânsito aéreo de Morales, incidente que Linera voltou a qualificar hoje de "sequestro".

Setores sociais leais ao governante convocaram para o próximo 31 de julho um encontro internacional para analisar o tema na cidade central de Cochabamba.

Segundo o vice-presidente, no evento vai "cimentar um conjunto de postulados e tese antiimperialistas" que "orientem e guiem a luta dos povos do mundo".

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