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Bolívia pedirá sanções contra o Chile

Bolívia critica tratamento dado a seus soldados, presos ao entrar sem permissão no país vizinho

Chanceler bolivano David Choquehuanca: acusação de maus tratos a soldados de seu país (AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2011 às 17h35.

La Paz - A Bolívia pedirá aos organismos internacionais que punam o Chile por supostos "excessos" cometidos por policiais na detenção de 14 militares bolivianos que ultrapassaram a fronteira entre os dois países e acabaram sendo expulsos. A informação foi dada neste domingo pelo chanceler boliviano David Choquehuanca.

"Temos que esclarecer essa situação e sanções devem ser estabelecidas", afirmou o líder boliviano, depois que seu colega chileno, Alfredo Moreno, ter dito em Santiago que "quem deveria dar explicações era a Bolívia, pela entrada de seus soldados no Chile".

"Se não conseguirmos resolver essa questão numa relação bilateral, poderemos recorrer aos organismos internacionais porque não vamos deixar isso passar em branco, não podemos ficar calados. As autoridades devem ter conhecimento do que dizem aqueles que foram vítimas dos excessos", acrescentou Choquehuanca.

Os militares bolivianos - um sub-tenente e vários soldados - foram detidos em 17 de junho no território chileno em posse de dois veículos roubados no Chile, sendo expulsos do país dias depois, em meio a protestos em Santiago.

La Paz explicou que a entrada dos militares armados no país vizinho foi um mero acaso e exigiu explicações de supostos maus tratos sofridos pelos soldados durante a detenção.

Imagens de televisão mostram dois bolivianos fardados com os rostos cobertos e algemados, o que levou o presidente Evo Morales dizer que denunciará o Chile por violação de direitos dos seus compatriotas.

O incidente complica ainda mais as difíceis relações entre Bolívia e Chile, cada vez mais distantes nos últimos meses após o anúncio feito pelo presidente Morales de recorrer a tribunais internacionais em busca de uma solução para centenário confinamento marítimo de seu país.

A Bolívia perdeu na guerra do Pacífico, em 1879, cerca de 400 km de costa para o Chile e ficou sem acesso ao mar.

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"Temos que esclarecer essa situação e sanções devem ser estabelecidas", afirmou o líder boliviano, depois que seu colega chileno, Alfredo Moreno, ter dito em Santiago que "quem deveria dar explicações era a Bolívia, pela entrada de seus soldados no Chile".

"Se não conseguirmos resolver essa questão numa relação bilateral, poderemos recorrer aos organismos internacionais porque não vamos deixar isso passar em branco, não podemos ficar calados. As autoridades devem ter conhecimento do que dizem aqueles que foram vítimas dos excessos", acrescentou Choquehuanca.

Os militares bolivianos - um sub-tenente e vários soldados - foram detidos em 17 de junho no território chileno em posse de dois veículos roubados no Chile, sendo expulsos do país dias depois, em meio a protestos em Santiago.

La Paz explicou que a entrada dos militares armados no país vizinho foi um mero acaso e exigiu explicações de supostos maus tratos sofridos pelos soldados durante a detenção.

Imagens de televisão mostram dois bolivianos fardados com os rostos cobertos e algemados, o que levou o presidente Evo Morales dizer que denunciará o Chile por violação de direitos dos seus compatriotas.

O incidente complica ainda mais as difíceis relações entre Bolívia e Chile, cada vez mais distantes nos últimos meses após o anúncio feito pelo presidente Morales de recorrer a tribunais internacionais em busca de uma solução para centenário confinamento marítimo de seu país.

A Bolívia perdeu na guerra do Pacífico, em 1879, cerca de 400 km de costa para o Chile e ficou sem acesso ao mar.

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