Bolívia pede que EUA devolvam Guantánamo a Cuba
Segundo o presidente boliviano, aliado político de Cuba e crítico dos Estados Unidos, "terminar com o bloqueio econômico é terminar com a Guerra Fria"
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2016 às 14h24.
O presidente da Bolívia , Evo Morales, pediu nesta segunda-feira que os Estados Unidos devolvam Guantánamo a Cuba e acabem com o embargo econômico vigente desde 1960, por ocasião da visita de Barack Obama à ilha.
"Esta visita só será frutífera quando os Estados Unidos devolverem Guantánamo (território da ilha onde está instalada uma base americana desde 1903) a Cuba e quando for levantado o embargo", afirmou à imprensa.
Segundo o presidente boliviano, aliado político de Cuba e crítico dos Estados Unidos, "terminar com o bloqueio econômico é terminar com a Guerra Fria. E devolver Guantánamo é terminar com o colonialismo na América Latina e no Caribe".
Morales disse ainda esperar que a visita de Obama a Cuba não faça parte de "um show político sob certos interesses hegemônicos".
"Por que (Obama) também não visita a Venezuela? Na Venezuela continua implementando normas que declaram como se fosse um país perigoso para os Estados Unidos", protestou.
O presidente da Bolívia , Evo Morales, pediu nesta segunda-feira que os Estados Unidos devolvam Guantánamo a Cuba e acabem com o embargo econômico vigente desde 1960, por ocasião da visita de Barack Obama à ilha.
"Esta visita só será frutífera quando os Estados Unidos devolverem Guantánamo (território da ilha onde está instalada uma base americana desde 1903) a Cuba e quando for levantado o embargo", afirmou à imprensa.
Segundo o presidente boliviano, aliado político de Cuba e crítico dos Estados Unidos, "terminar com o bloqueio econômico é terminar com a Guerra Fria. E devolver Guantánamo é terminar com o colonialismo na América Latina e no Caribe".
Morales disse ainda esperar que a visita de Obama a Cuba não faça parte de "um show político sob certos interesses hegemônicos".
"Por que (Obama) também não visita a Venezuela? Na Venezuela continua implementando normas que declaram como se fosse um país perigoso para os Estados Unidos", protestou.